terça-feira, 6 de setembro de 2011

OAB, CNBB e ABI decidem em reunião apoiar Marcha contra a Corrupção, que acontece no dia 7 de setembro

"Mais uma vez o povo vai dar seu grito de Independência, e a independência, agora, é o basta à corrupção"

RIO - A mobilização para a Marcha da Corrupção, que será realizada nesta quarta-feira na Esplanada dos Ministérios, ganhou o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Em reunião realizada na segunda-feira, as entidades começaram a estabelecer estratégias para mobilizar a população a ir às ruas, e para criar uma pauta de preocupações do movimento. Além da mobilização em Brasília, haverá marcha em outros estados.

Entre as questões que certamente entrarão na lista, segundo as entidades, estão os pedidos para acelerar os julgamentos de processos envolvendo casos de corrupção parados na Justiça, a reforma política, a transparência nos gastos públicos, o fim das emendas parlamentares individuais e corte nos numerosos cargos comissionados nas administrações públicas federal e estaduais.

O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, que a união das entidades traduz o sentimento da sociedade brasileira de lutar contra a corrupção:

- O dia 7 de Setembro será uma data importantíssima para o povo brasileiro. Mais uma vez o povo vai dar seu grito de Independência, e a independência, agora, é o basta à corrupção.

Rodrigo Montezuma, organizador da marcha, diz que a expectativa é que o evento reúna 30 mil pessoas:

- Nosso objetivo já foi alcançado, que era ter mais inscrições que a Corrida da Cerveja. Temos 22 mil pessoas confirmadas pelas redes sociais, e acreditamos que mais pessoas irão aparecer na hora.

Além de Ophir e Montezuma, participaram do encontro o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner; o representante da ABI, Tarcísio Holanda; e os senadores participantes do movimento suprapartidário contra a corrupção e impunidade, Pedro Simon (PMDB-RS), Luiz Henrique (PMDB-SC); Pedro Taques (PDT-MT); Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), e Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

FONTE: O GLOBO

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