sábado, 7 de janeiro de 2012

Editorial: De quem é a culpa?

Governo Dilma engana o povo

Assessoria PPS

A decisão do Ministério da Integração Nacional de enviar 90% dos recursos voltados a obras contra catástrofes ao estado de Pernambuco aponta para um erro político absurdo e inadmissível. As notícias publicadas nesta semana chocam os brasileiros frente a tantas tragédias em decorrência das fortes chuvas que atingem o país. Como resultado, a presidente Dilma cancelou as suas férias e ordenou que a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, “assumisse” o controle da Pasta. Gesto que faz o brasileiro pensar o quão competente e eficiente é a sua presidente da República.

Porém é necessário refletir até aonde vai a responsabilidade do ministro Fernando Bezerra e começa a de Dilma. É bom lembrar que a presidente esteve presente na inauguração do início das obras de duas barragens no município pernambucano de Cupira. Obras as quais consumiu boa parte dos 90% enviados aquele estado e autorizadas por ela.

Com isso perguntamos onde esteve Rousseff, e o ex-presidente Lula, durante esses nove anos de governo frente aos desastres climáticos. A impressão que se tem é que eles estiveram esse tempo todo garantindo recursos aos seus aliados em oposição as reais necessidades da população, principalmente daqueles que moram em áreas de risco. Durante esses nove anos pouco, ou nada, foi feito para, pelo menos, amenizar a dor dessas pessoas.

A intervenção branca anunciada por ela, nesse panorama, possui um único objetivo: desestabilizar o ministro Fernando Bezzera e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. De quebra, ainda tenta fortalecer a sua imagem de administradora dura que não admite erros e que combate planos gananciosos de aliados. Pura ilusão. Tudo não passa de uma grande manobra política. Basta lembrarmos a forma diferencial que ela tratou os sucessíveis escândalos que atingiram o governo.

O ministro Fernando Pimentel, por exemplo, mesmo afundado em diversas denúncias de corrupção, teve total e irrestrita proteção da presidente. Outros já não tiveram tanta sorte como parece ser o caso de Bezerra.

O Partido Popular Socialista condena a forma como foi feita a divisão dos recursos da Integração Nacional, mas não aceita o modus operandi adotado por Dilma Rousseff. A nação precisa saber que ela também é responsável e, por esse motivo, deveria ser responsabilizada por cada escândalo de corrupção ou de mau uso do dinheiro público que atinge o país. Diante de todo esse imbróglio, o presidente nacional do partido, deputado federal Roberto Freire (SP), fez uma provocação em seu twitter: Sertanejo de fibra tinha entregue o cargo e não de fininho ficaria.

FONTE: PORTAL DO PPS

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