sábado, 24 de agosto de 2013

PDT flerta com PSB e não dá apoio a Dilma

Lupi diz que única impossibilidade para 2014 é de aliança com tucanos

Isabel Braga

BRASÍLIA - O comando do PDT, em reunião ontem em Brasília, evitou mais uma vez assumir qualquer posição em relação às eleições presidenciais do ano que vem, a despeito de estar à frente do Ministério do Trabalho e de apoiar o governo da presidente Dilma Rousseff no Congresso. O presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, diz que ainda não é hora de declarar apoio à reeleição e não descartou a possibilidade de aliança em torno da eventual candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A única certeza, diz Lupi, é a impossibilidade de aliança com o PSDB.

- Fomos os primeiros a declarar apoio a Dilma em 2010 e isso nos deu a responsabilidade de estar hoje no governo. O momento é outro hoje, e ainda não definimos. Queremos avançar mais pela esquerda, questionamos a política (do governo Dilma) na área econômica. Não estou dizendo que não está bom, mas tem que avançar mais - disse Lupi, avaliando os outros cenários: - Aécio (Neves) é meu amigo pessoal, mas não dá para ter um caminho mais à direita do que temos hoje. Somos aliados do Eduardo (Campos), ele está no nosso campo de ação. Tenho mantido contado com ele, e ele ainda não definiu (se sairá candidato). Só vamos definir isso em 2014.

No caso do governo do Rio, Lupi disse que até o momento existem dois candidatos - o deputado Miro Teixeira e o prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos - e que, entre novembro e dezembro, fará uma consulta aos filiados do PDT no estado. A ideia é ver qual dos dois candidatos têm mais apoio e se é melhor para o partido ter candidato próprio ou fazer aliança.

Fonte: O Globo

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