sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Freire rebate críticas a Campos e diz que PT se alia ao que há de mais conservador na política

Por: Assessoria do PPS

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), rebateu, nesta quinta-feira, as críticas postadas pelo PT em uma rede social ao governador de Pernambuco e virtual candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. Para ele, o conteúdo da mensagem não passa de ataque descabido de quem teme que a candidatura de Campos se transforme na grande alternativa das oposições e com isso impeça o PT de reeleger Dilma.

Freire diz que o tom desrespeitoso com o governador de Pernambuco demonstra a incoerência do PT, que insistiu para Campos continuar na base aliada do governo com a promessa de que ele teria o apoio do partido para concorrer, em 2018, a presidente. “O posicionamento do PT revela a incapacidade de o partido convier com a diferença, pois se mostra autoritário e antidemocrático com críticas descabidas e infundadas a quem pensa e propõe uma nova alternativa ao país”, criticou o presidente do PPS.

Além de não aceitar o contraditório e de não respeitar os adversários, Freire disse que o PT vai novamente se aliar ao que há de mais retrógrado e conservador na política brasileira na tentativa de reeleger Dilma, como os ex-presidentes Fernando Collor e José Sarney, o ex-governador Paulo Maluf, dentre outros.

Segundo Freire, a pré-candidatura de Eduardo Campos é uma contraposição à esquerda autoritária e hegemônica representa pelo PT e seus aliados. “Campos é a esquerda democrática sintonizada com os novos desafios impostos ao Brasil, com o crescimento econômico, a democratização do Estado para melhorar os serviços públicos e o fim da instrumentalização dos sindicatos e movimentos sociais pelo governo federal”, disse.

Roberto Freire reafirmou ainda a disposição do PPS, do PSB e da Rede Sustentabilidade de buscarem a construção de um bloco com as forças democráticas e a esquerda progressista – as mesmas que deram signifativas contribuições na resistência democrática, na Constituinte e no governo Itamar Franco – para derrotar nas urnas em outubro o governo petista.

Fonte: Portal do PPS

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