sexta-feira, 9 de maio de 2014

Diário do Poder – Cláudio Humberto

- Jornal do Commercio (PE)

• Ex-diretor da Petrobras seria dono de dez navios
Investigadores da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, suspeitam que Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal, “operador” de negócios nada republicanos envolvendo a Petrobras e figurões da política, acumulou fortuna que incluiria dez navios, inclusive petroleiros, dos quais seria dono e/ou sócio. Supostas relações com a Transpetro, subsidiária da Petrobras, ainda serão esclarecidas pelas investigações.

• Depoimento
A oposição acha que Sergio Machado, presidente da Transpetro, poderá ajudar a CPI a esclarecer pontos obscuros do caso Lava Jato.

• Costas largas
Sergio Machado foi indicado e é mantido na presidência da Transpetro há 11 anos, graças à força política do amigo Renan Calheiros.

• Batom na cueca
Foram casuais as descobertas mais importantes da PF sobre Paulo Roberto Costa. Ele anotava nomes, datas, valores, negócios, tudo.

• Intimidade fatal
Íntimo dos poderosos, Paulo Roberto Costa era chamado por “PR” pelos políticos ou “Paulinho”, como o ex-presidente Lula o tratava.

• Fatura dos cartões já passa de R$ 10,5 milhões
O governo Dilma ultrapassou os R$ 10,5 milhões em gastos com os cartões corporativos no primeiro trimestre do ano, segundo o portal Transparência. A novidade fica por conta dos gastos da bisbilhoteira Agência Brasileira de Inteligência (Abin), empatados com a Presidência da República. A Abin torrou R$ 1,713 milhão contra R$ 1,749 milhão do gabinete de Dilma. Ninguém sabe em quê: é tudo “segredo de Estado”.

• Companheiro?
Raro cartão da Presidência com contas abertas mostra gastos de R$10 mil com gasolina em um posto de São Bernardo (SP), onde mora Lula.

• Voltas no País
Com abastecimentos semanais de quase R$ 800, o combustível gasto daria para completar quase duas voltas pelas fronteiras do Brasil.

• Bom para credor
Já passou a barreira dos R$ 300 bilhões os gastos diretos do governo federal com amortização e juros da dívida pública, em 2014.

• Tapa no visual
O presidiário Delúbio Soares implicou e até exigiu a demissão do agente penitenciário que o mandou raspar a barba, mas apara cabelos e bigodes com um barbeiro que o visita em seu gabinete na CUT.

• Megalonaniquice em livro
O Ministério das Relações Exteriores vai lançar um livro sobre as “realizações” da política externa nos últimos doze anos. Não será o livro branco, mas o livro em branco da diplomacia brasileira, nos anos do megalonanico ex-ministro Celso Amorim e sua turma.

• Haja sujeira
Já tem mais de 5 mil páginas o processo contra Rosemary Noronha, amiga íntima do ex-presidente Lula e antiga chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, acusada inclusive de tráfico de influência.

• Cai-cai
Assim como a oposição a cada pesquisa divulgada, o diretor de futebol do Corinthians, Edu Gaspar, não conseguiu se segurar e deu um sorriso ao ver o tropeço da presidenta Dilma, ontem, no Itaquerão.

• Rompimento
Com a queda persistente de Dilma nas pesquisas, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), articula junto a dirigentes estaduais para aumentar a pressão pela liberação do tempo nacional de TV do partido.

• Agora é tarde
Maria do Rosário (Direitos Humanos) andou teorizando no Twitter sobre “justiçamentos”, como o da pobre mulher linchada no Guarujá. Mas sua ex-secretaria nem sequer se fez representar no enterro da vítima.

• São Pedro tinha pressa
Em seu último show terça (6), em São Lourenço (MG), Jair Rodrigues deu risadas, plantou bananeira e, após cantar “Romaria”, olhou para o alto e se dirigiu à saudosa Elis Regina: “Olha, Pimentinha, dê um abraço aí no São Pedro e diga a ele que não estou com pressa, não!”

• Briga interna
O deputado Guilherme Campos (PSD) ficou uma arara com o ministro do partido, Guilherme Afif (Micro e Pequena Empresa), que mudou de última hora texto do projeto do Super Simples, sem sequer consultá-lo.

• Burro em pé
Greves nos transportes públicos, como a que infernizou os cariocas, ontem, mostram a face burra do sindicalismo brasileiro, que não hesita em penalizar os pobres, a “classe operária”.

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