quinta-feira, 15 de maio de 2014

Dilma vira alvo de Aécio e Campos em Marcha dos Prefeitos

• Pré-candidatos criticaram o programa do PT que usa o discurso do medo

• Presidente não compareceu ao evento

Maria Lima – O Globo

BRASÍLIA - Ausente do debate dos presidenciáveis na Marcha dos Prefeitos, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff foi alvo de duros ataques dos pré-candidatos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), este último com as críticas mais fortes chegando a pedir "o fim do terrorismo e ameaças". Os dois reagiram de forma veemente ao programa do PT que começou a ser veiculado ontem na TV, adotando o tom da ameaça de que se a presidente Dilma não for reeleita, os beneficiários de programas sociais no Brasil voltarão a passar fome e enfrentar o desemprego.

- O Bolsa Família e os programas sociais não são conquista de partido nenhum, é conquista da luta do povo brasileiro.

Vamos acabar com esse terrorismo, com a falta de respeito ao povo, com os que querem discutir o Brasil com ameaças e terrorismo. Queremos tirar é a corrupção, é acabar com o patrimonialismo, com os 39 ministérios e um bando de gente incompetente. Com quem deveria estar aqui e não teve coragem de enfrentar os prefeitos - discursou Eduardo Campos , criticando a ausência da presidente Dilma, que no ano passado bateu boca com os prefeitos depois de ser muito vaiada.

Aécio Neves também criticou a ausência de Dilma.

- A omissão do governo federal com a segurança pública é criminosa. Oitenta e sete por cento dos gastos com segurança são bancados pelos estados e municípios. Lamento não poder dizer isso na frente da presidente, que se nega a estar aqui neste foro tão importante de discussão - atacou Aécio.

Os dois foram muito aplaudidos e se comprometeram com a aprovação da emenda que aumenta de 1% para 2% da receita bruta para o Fundo de Participação dos Municípios, e que aumenta para 10% os gastos da União com Saúde e Educação.

- Vamos acabar com os 39 ministérios, com aqueles que só estão ali em busca de benefícios próprios ou para ajudar o governo - disse Aécio.

Nenhum comentário: