segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Diário do Poder :: Cláudio Humberto

- Jornal do Commercio (PE)

• Caoa Hyundai terá presente bilionário em MP
Depois de colher de chá bilionária do governo e do Congresso na Medida Provisória 627, em maio, a montadora coreana Caoa-Hyundai será a principal beneficiária de duas emendas à MP 651/2014, que, na prática, concederá “super benefício” fiscal a fabricantes de automóveis do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Uma vez aprovada a MP, a Caoa pode usufruir de crédito presumido de IPI que pode chegar aos bilhões.

• Emenda do peito
Entre as 334 emendas apresentadas à MP 651/2014, as emendas 244 e 251 beneficiam a Caoa Hyundai com descontos fiscais até 2020.

• Amigões
Os autores das “emendas amigas” da Caoa Hyundai são o deputado Manoel Júnior e o senador Vital do Rêgo, ambos do PMDB da Paraíba.

• Os beneficiados
As emendas estendem à Caoa Hyundai o mesmo tipo de benefício que Fiat e Ford receberam em 2011, por construírem fábricas no Nordeste.

• Tudo a ver
A MP 651 altera o Refis da Copa e trata de medidas para o mercado de capitais. O texto original não fala de benefícios fiscais para montadoras.

• Missão de paz não é prioridade desde 2009
O governo brasileiro não paga o que deve para manter as missões de paz realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) há seis anos. Desde 2009, o Brasil aparece como inadimplente em todos os relatórios orçamentários divulgados neste quesito. Entretanto, a ONU remunera países que cedem tropas e instalações para a realização das missões, incluindo os que não cumprem as obrigações, como o Brasil.

• Fica difícil
Se a ONU levar em consideração a ficha financeira dos países, jamais o Brasil terá um assento permanente no Conselho de Segurança.

• Bem na foto
As únicas contas pagas em dia são as referentes à reforma da sede da ONU, onde trabalha atualmente o ex-chanceler Antonio Patriota.

• Tudo a perder
A fama brasileira de formar ótimos diplomatas foi adquirida ao longo de mais de um século de trabalho, mas pode sumir se o ‘calote’ continuar.

• Pesquisa presidencial
Pesquisa realizada no Distrito Federal entre os dias 1º e 6 de agosto mostra empate técnico entre o candidato tucano Aécio Neves (23,4%) e a candidata petista a reeleição, presidenta Dilma Rousseff (21,2%). O candidato do PSB, Eduardo Campos, ficou em 3º, com 18%.

• Pesquisa no DF
A mesma pesquisa mostra que José Roberto Arruda (PR) é 1º entre os candidatos ao governo do DF com 27,5%, Rodrigo Rollemberg (PSB) tem 19,6% e o atual governador Agnelo Queiroz (PT), 17,8%. Luiz Pitiman (PSDB) é o 4º colocado com 9%. Registro: TRE-DF nº 28/2014.

• Perdeu
A brasileira Odebrecht perdeu a concorrência para construir o novo aeroporto de New Orleans, nos Estados Unidos. A empreiteira venceu na primeira fase, mas as rivais apelaram. Lá, concorrência é pra valer.

• Na geladeira
Após ter conseguido renomear Paulo Passos no Ministério dos Transportes, o PR já se conformou que ficará para depois das eleições a indicação do substituo do general Jorge Fraxe no comando do DNIT.

• Tropa de choque
Candidato à reeleição na chapa de Dilma, o vice-presidente Michel Temer montou um comitê central em Brasília com quinze funcionários, só para cuidar de sua “proteção e projeção” na campanha.

• Eles só pensam naquilo
A partir desta segunda, a secretaria de Fazenda do Distrito Federal vai reenviar aos contribuintes 140 mil boletos de IPVA vencidos, que ainda não foram pagos. Sem prejuízo de inscrevê-los na dívida ativa.

• Foco no Nordeste
O presidenciável Aécio Neves (PSDB) marcou agenda desta terça até sexta (15) no Nordeste. O tucano exigiu primeiro montar plano de ação mais maduro, com propostas, para intensificar a campanha na região.

• Celso de Mello, 25
Decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello completará 25 anos, no próximo dia 17, quando foi nomeado pelo então presidente Jose Sarney para a mais alta Corte do País. Ele poderá permanecer na ativa até 1º de novembro de 2015, quando completará 70 anos.

• Viva a modernidade
Com seus atores mambembes de script combinado, a CPI da Petrobras inaugura nova era no Congresso. A era das testemunhas ventríloquas.

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