terça-feira, 19 de maio de 2015

Emprego no setor industrial registra queda de 5,1% em março

Emprego na indústria cai 0,6% em março e registra a terceira queda seguida

• Segundo o IBGE, em relação a março de 2014, o emprego industrial tem baixa de 5,1%, o que representa o 42º resultado negativo consecutivo do indicador

Idiana Tomazelli - O Estado de S. Paulo

RIO - Em mais um sinal de esfriamento da atividade, a indústria fechou vagas e pagou menos horas ao empregados em março. O emprego na indústria recuou 0,6% na passagem de fevereiro para março, o terceiro resultado negativo consecutivo. Em 12 meses, o indicador tem queda de 3,9%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação entre março de 2015 e março de 2014, o emprego industrial apontou queda de 5,1%, o recuo mais intenso desde outubro de 2009 (-5,4%). Trata-se do 42º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto.

No acumulado do primeiro trimestre, o emprego na indústria recuou 0,7% na comparação com os últimos três meses do ano passado e cedeu 4,6% em relação ao primeiro trimestre de 2014.

Segundo o órgão, na comparação interanual foram registradas reduções no contingente de trabalhadores em todos os 18 ramos avaliados no período, com destaque para meios de transporte (-10%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,1%), produtos de metal (-10,2%), máquinas e equipamentos (-6,1%), alimentos e bebidas (-2%) e outros produtos da indústria de transformação (-8,1%).

Menos horas pagas. O número de horas pagas pela indústria recuou 0,3% em março ante fevereiro. Já no confronto com março de 2014, a redução no indicador foi de 5,1%, a 22ª taxa negativa nesse tipo de comparação. Na comparação com março do ano passado, 16 dos 18 setores apontaram taxas negativas.

Com o resultado de março, o número de horas pagas na indústria acumulou queda de 0,4% no primeiro trimestre contra o último trimestre do ano passado. Já na comparação com os três primeiros meses de 2014, o recuo foi de 5,2%, a 12ª taxa negativa seguida nesta comparação. Em 12 meses até março, o número de horas pagas na indústria cai 4,6%.

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