sábado, 4 de março de 2017

Senhas para PDT eram nomes de jogadores

- O Globo

No depoimento que deu ao TSE, o ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis deu detalhes da negociação financeira que fez com Marcelo Panella, tesoureiro do PDT.

Contou que ficou responsável pela doação à legenda porque tinha relação com Panella. Segundo ele, o pagamento de R$ 4 milhões foi feito em quatro parcelas de R$ 1 milhão: duas em agosto e outras duas em setembro de 2014. As senhas para avisar da disponibilidade dos recursos eram nomes de jogadores do Fluminense, disse Reis, reforçando que o pedetista é tricolor.

Outro dado curioso contado em seu depoimento é o de que Marcelo Odebrecht deu um orçamento de R$ 7 milhões para negociar com o tesoureiro do PDT. Fernando Reis disse que Panella aceitou de pronto a primeira oferta: R$ 4 milhões. Panella é conhecido dentro do partido, mas não é uma figura de proeminência nas rodas políticas de Brasília.

Segundo pedetistas, ele tem uma vida profissional independente das questões partidárias. Sem trajetória de mandatos eletivos, chegou a se candidatar a suplente de senador, no Rio, em 2014, na chapa de Carlos Lupi, presidente do PDT, que concorreu à vaga principal. No entanto, renunciou à candidatura. Procurado por telefone e mensagens de celular pela reportagem, Panella não se manifestou

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