domingo, 24 de dezembro de 2017

Coluna do Estadão: Governo turbina ação de primeira-dama em 2018

Em um esforço para consolidar marcas na área social e tentar alavancar a popularidade do presidente Michel Temer, o Planalto vai turbinar o programa Criança Feliz. O orçamento da iniciativa, que tem a primeira-dama Marcela Temer como embaixadora, vai dobrar de R$ 300 milhões para R$ 600 milhões, podendo chegar a R$ 900 milhões numa expectativa mais otimista. Em pleno ano eleitoral, Marcela intensificará a agenda pública com viagens para acompanhar a implantação do Criança Feliz, que atende cerca de 180 mil pessoas.

» Bora ler. Em janeiro, Marcela participa de solenidade em que será formalizada parceria do governo com o Itaú Social, para a distribuição de 10 milhões de livros.

» Ô de casa. Voltado para a primeira infância, o Criança Feliz promove visitas domiciliares para apoiar gestantes e cuidar de crianças em situação de vulnerabilidade.

» Você decide. A indefinição no PSDB sobre quem será o candidato do partido ao governo paulista gera um fato curioso. Um peemedebista explica: quem conversa sobre o tema em Brasília sai certo de que será José Serra. Se a prosa for em SP, não há dúvidas de que será João Doria.

» Apostas. Os defensores da candidatura de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo torcem pela escolha de Serra. Acham que, se Doria for a opção, as chances do presidente da Fiesp diminuem.

» Lá na frente. Seguro de que estará no 2.º turno, o presidenciável Jair Bolsonaro tem dito a empresários que, se não quiserem votar nele na primeira fase da disputa, que o façam na segunda para “combater a esquerda e salvar o Brasil”.

» Dê as ordens. Bolsonaro desistiu de criticar eventual parceria entre a Embraer e a Boeing após consultar o economista Paulo Guedes, que escalou para ser seu ministro da Fazenda.

» Disciplinado. Como prova de que não fará loucuras na economia se eleito, Bolsonaro mostrou a um empresário o WhatsApp que trocou com Guedes com o tema sobre o qual foi orientado a não se manifestar.

» Queda livre. Preso na última semana, Paulo Maluf viu o capital político desmoronar nas últimas três eleições. De um patamar de 740 mil votos em 2006, caiu para 497 mil (2010) e chegou a 250 mil (2014). O PP estima que, em 2018, não passaria dos 100 mil.

» Herança? A avaliação interna de setores do partido é de que os votos de Maluf vão se pulverizar, sem transferência automática para outros candidatos.

» La garantía soy yo. Com um crescimento de 4,8% este ano, o Paraguai está podendo. Decidiu bancar a construção de duas pontes na fronteira com o Brasil em Porto Murtinho (MS).

» Para o Pacífico. Os paraguaios estão animados com convênios assinados com os governos de MT e MS, para que carregamentos de soja passem pela hidrovia Paraná-Paraguai. Essa rota promete ter frete mais barato. O transporte por rio é mais em conta.

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