DEU EM O GLOBO
Onde estão os protagonistas de 89 e o que faziam os de hoje
Muitos dos principais personagens da primeira eleição direta para a escolha do presidente da República, em 1989, depois dos 20 anos de ditadura militar, instalada em 1964, já morreram.
Mas a maioria deles continua na vida pública do país, alguns sobrevivendo a duras penas, outros com papel importante na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
JOSÉ SERRA: Foi um dos fundadores do PSDB e, em 1989, ajudou na campanha de Mário Covas como deputado federal. Foi ministro da Saúde de FH, disputou a eleição de 2002 e foi derrotado por Lula. Elegeu-se governador de SP em 2006. Disputa com Aécio indicação no PSDB como candidato à sucessão de Lula.
PAULO MALUF: Em 1989, disputando a Presidência pelo extinto PDS, teve 5,9 milhões de votos, escapou da prisão por denúncias de corrupção e hoje é um discretíssimo deputado. Deve disputar de novo o governo de SP.
ULYSSES GUIMARÃES: Embalado pela promulgação da Constituição em 1988, foi candidato a presidente pelo PMDB. Mas foi abandonado na campanha pelo partido, que rachou, e obteve um modesto sétimo lugar. Morreu em um acidente aéreo em 1992, e seu corpo nunca foi encontrado.
MÁRIO COVAS : Candidato a presidente pelo PSDB, ficou em quarto lugar no primeiro turno. Impediu o PSDB de aderir ao governo Collor. Foi governador de São Paulo. Morreu em 2001.
AÉCIO NEVES: Governador de Minas, é pré-candidato à sucessão de Lula pelo PSDB.
Herdeiro político do presidente Tancredo Neves, se projetou como deputado constituinte.
Apoiou a candidatura Covas em 1989 como deputado. Foi presidente da Câmara e está no segundo mandato no governo mineiro.
JOSÉ SARNEY: Em 1989, era presidente da República e encerrou o mandato em decadência política, deixando o país com inflação de mais de 80% ao mês. Foi o saco de pancadas de Lula e de Collor na campanha. Se reergueu politicamente no Amapá, para onde transferiu seu domicílio eleitoral. Voltou como senador, presidente do Senado, escapou de várias denúncias de corrupção junto com familiares e é hoje o mais apaixonado aliado do presidente Lula.
LEONEL BRIZOLA: Foi candidato a presidente pelo PDT e quase foi para o segundo turno com Fernando Collor. Apoiou o governo Collor, elegeu-se governador do Rio, foi vice na chapa de Lula em 98 e eterno presidente do PDT. Morreu em 2004.
JOSÉ SERRA: Foi um dos fundadores do PSDB e, em 1989, ajudou na campanha de Mário Covas como deputado federal. Foi ministro da Saúde de FH, disputou a eleição de 2002 e foi derrotado por Lula. Elegeu-se governador de SP em 2006. Disputa com Aécio indicação no PSDB como candidato à sucessão de Lula.
PAULO MALUF: Em 1989, disputando a Presidência pelo extinto PDS, teve 5,9 milhões de votos, escapou da prisão por denúncias de corrupção e hoje é um discretíssimo deputado. Deve disputar de novo o governo de SP.
ULYSSES GUIMARÃES: Embalado pela promulgação da Constituição em 1988, foi candidato a presidente pelo PMDB. Mas foi abandonado na campanha pelo partido, que rachou, e obteve um modesto sétimo lugar. Morreu em um acidente aéreo em 1992, e seu corpo nunca foi encontrado.
MÁRIO COVAS : Candidato a presidente pelo PSDB, ficou em quarto lugar no primeiro turno. Impediu o PSDB de aderir ao governo Collor. Foi governador de São Paulo. Morreu em 2001.
AÉCIO NEVES: Governador de Minas, é pré-candidato à sucessão de Lula pelo PSDB.
Herdeiro político do presidente Tancredo Neves, se projetou como deputado constituinte.
Apoiou a candidatura Covas em 1989 como deputado. Foi presidente da Câmara e está no segundo mandato no governo mineiro.
JOSÉ SARNEY: Em 1989, era presidente da República e encerrou o mandato em decadência política, deixando o país com inflação de mais de 80% ao mês. Foi o saco de pancadas de Lula e de Collor na campanha. Se reergueu politicamente no Amapá, para onde transferiu seu domicílio eleitoral. Voltou como senador, presidente do Senado, escapou de várias denúncias de corrupção junto com familiares e é hoje o mais apaixonado aliado do presidente Lula.
LEONEL BRIZOLA: Foi candidato a presidente pelo PDT e quase foi para o segundo turno com Fernando Collor. Apoiou o governo Collor, elegeu-se governador do Rio, foi vice na chapa de Lula em 98 e eterno presidente do PDT. Morreu em 2004.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO: Em 1989 era senador pelo PSDB. Foi chanceler e ministro da Fazenda, no governo Itamar. Lançou o Plano Real em 1994 e no mesmo ano foi eleito presidente da República, reeleito em 1998.
RENAN CALHEIROS : Em 1989 era deputado federal pelo PMDB e se filiou ao PRN para ser um dos principais articuladores da campanha de Collor. Era integrante do chamado grupo do “pato laqueado de Pequim”, jantar onde teria sido combinado o lançamento da candidatura Collor. Foi líder do governo Collor no Congresso, mas logo rompeu por causa de brigas regionais. Voltou ao PMDB, elegeu-se senador, presidente do Senado e escapou de cassação com apoio de Sarney.
ITAMAR FRANCO: Eleito vice-presidente na chapa de Collor, assumiu a Presidência da República por dois anos depois do impeachment. Foi governador de Minas Gerais e pode retornar ao Senado na eleição de 2010, pelo PPS.
DILMA ROUSSEFF: Pré-candidata do PT à sucessão de Lula. Depois que saiu da prisão, na ditadura, se mudou para o Rio Grande do Sul, onde ajudou a fundar o PDT, junto com o ex-marido Carlos Araújo. Na eleição de 1989, durante a campanha de Leonel Brizola, exercia um cargo burocrático de diretorageral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Foi demitida do cargo pelo presidente da Câmara, o vereador Waldir Fraga.
CIRO GOMES: Pré-candidato do PSB à sucessão de Lula. Entrou para o PSDB em 1988 e se elegeu prefeito de Fortaleza.
Na eleição de 1989 esteve lado a lado com o então deputado José Serra apoiando a campanha do tucano Mário Covas.
Se elegeu governador do Ceará e deputado federal.
Disputou e perdeu a eleição para presidente em 2002 pelo PPS e disputa ano que vem pelo PSB. Hoje é um dos mais ferrenhos inimigos de Serra.
MARINA SILVA: Pré-candidata à sucessão de Lula pelo PV. Começou na vida pública como a vereadora mais votada de Rio Branco pelo PT, que ajudou a fundar no Acre. Em 1989, como vereadora, ajudou na campanha de Lula.
Foi eleita senadora e nomeada ministra do Meio Ambiente com a vitória de Lula. Ano passado, rompeu com o PT e ingressou no PV.
Se nossos políticos fossem mais estadistas, nossos partidos menos personalistas , Serra se candidataria a re-eleição em São Paulo, Aécio e Ciro fariam uma chapa para concorrer a presidência e, se assim fosse, a eleição estaria decidida no primeiro turno. Unir forças políticas para acabar com esta briga entre os tucanos paulistas e os paulistas petistas- iniciada no governo FHC- só faria bem para a jovem democracia brasileira.
ResponderExcluirUm governo de coalizão, mas sem conchavos com as oligarquias políticas e com os aproveitadores de plantão- leia Sarney, Collor,Renan,etc- é o precisamos para que o Brasil se afirme como uma das potencias econômicas do mundo.