DEU NO JORNAL DO BRASIL
Lula nega negligência com Rio
Para presidente, denúncia sobre destinação de mais recursos para Bahia é \"jogo político\"
BRASÍLIA - Ignorando os números que apontam negligência com o Rio de Janeiro nos repasses federais destinados a prevenção de desastres, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima da acusação de que ele teria direcionado mais verbas à prevenção de catástrofes na Bahia, seu estado, do que para os demais enquanto esteve à frente do ministério.
Geddel deixou o governo no início do mês para se candidatar ao governo estadual baiano.
Não é verdade. Acho que o Geddel tem que chamar quem fez a denúncia para essa pessoa provar que ele fez aquilo. Não é possível em cima de uma desgraça que se abateu sobre o Rio de Janeiro alguém fazer uma leviandade dessas disse Lula a jornalistas, ao ser questionado sobre o assunto em Brasília.
Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na Secretaria Nacional de Defesa Civil, subordinada ao Ministério da Integração Nacional, mostra desequilíbrio na distribuição de recursos destinados para ações de prevenção a desastres entre 2004 e 2009. O Rio de Janeiro e seus municípios receberam apenas 0,65% da verba liberada no período.
A Bahia, no mesmo período de 2004 a 2009, recebeu R$ 133,2 milhões, ou 37,25% dos recursos liberados.
O presidente acusou críticos do governo de se aproveitarem da tragédia no Rio para fazer joguinho político pequeno.
Lula disse ainda que conversou com a ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, e pediu que quatro mil casas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sejam repassadas para o Programa Minha Casa, Minha Vida para atender as necessidades das pessoas que moram em área de risco.
Ontem, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, protocolou, na Procuradoria Geral da República, representação a fim de que o Ministério Público Federal apure eventual crime de responsabilidade de autoridades públicas, tendo em vista as enchentes que assolaram o Rio de Janeiro e os percentuais das verbas destinadas ao estado pelo Programa de Prevenção e Preparação para Desastres. Com a representação, o ex-ministro Geddel Vieira Lima pode vir a ser responsabilizado pelo beneficiamento da Bahia em detrimento de outros estados.
Lula nega negligência com Rio
Para presidente, denúncia sobre destinação de mais recursos para Bahia é \"jogo político\"
BRASÍLIA - Ignorando os números que apontam negligência com o Rio de Janeiro nos repasses federais destinados a prevenção de desastres, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima da acusação de que ele teria direcionado mais verbas à prevenção de catástrofes na Bahia, seu estado, do que para os demais enquanto esteve à frente do ministério.
Geddel deixou o governo no início do mês para se candidatar ao governo estadual baiano.
Não é verdade. Acho que o Geddel tem que chamar quem fez a denúncia para essa pessoa provar que ele fez aquilo. Não é possível em cima de uma desgraça que se abateu sobre o Rio de Janeiro alguém fazer uma leviandade dessas disse Lula a jornalistas, ao ser questionado sobre o assunto em Brasília.
Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na Secretaria Nacional de Defesa Civil, subordinada ao Ministério da Integração Nacional, mostra desequilíbrio na distribuição de recursos destinados para ações de prevenção a desastres entre 2004 e 2009. O Rio de Janeiro e seus municípios receberam apenas 0,65% da verba liberada no período.
A Bahia, no mesmo período de 2004 a 2009, recebeu R$ 133,2 milhões, ou 37,25% dos recursos liberados.
O presidente acusou críticos do governo de se aproveitarem da tragédia no Rio para fazer joguinho político pequeno.
Lula disse ainda que conversou com a ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, e pediu que quatro mil casas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sejam repassadas para o Programa Minha Casa, Minha Vida para atender as necessidades das pessoas que moram em área de risco.
Ontem, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, protocolou, na Procuradoria Geral da República, representação a fim de que o Ministério Público Federal apure eventual crime de responsabilidade de autoridades públicas, tendo em vista as enchentes que assolaram o Rio de Janeiro e os percentuais das verbas destinadas ao estado pelo Programa de Prevenção e Preparação para Desastres. Com a representação, o ex-ministro Geddel Vieira Lima pode vir a ser responsabilizado pelo beneficiamento da Bahia em detrimento de outros estados.
No documento encaminhado à PGR, a OAB diz que pretende cobrar de quem é a efetiva responsabilidade pela caixa preta que envolve essas verbas destinadas a episódios de emergência.
No Congresso Nacional, parlamentares da bancada fluminense já preparam requerimentos com pedidos para que o Ministério da Integração Nacional esclareça quais critérios foram utilizados na destinação dos recursos para prevenção de desastres.
No Congresso Nacional, parlamentares da bancada fluminense já preparam requerimentos com pedidos para que o Ministério da Integração Nacional esclareça quais critérios foram utilizados na destinação dos recursos para prevenção de desastres.
É nessas horas que nós vemos que nós temos um presidente sério, que não se deixa contaminar pelas disputas policias e eleitorais mesmo quando problemas graves como esse das chuvas no Rio aparecem. Não é hora de sair culpando um ou outro e de encontrar um bode expiatório: temos que entender porque o problema aconteceu para evitar que se repita. Ainda mais o Geddel, que tocou o Ministério da Integração com energia pra sair fazendo obras no Brasil inteiro (incluindo o próprio Rio quando ocorreu a tragédia das chuvas no inicio do ano)
ResponderExcluirAinda bem que o Geddel ajudou a Bahia e fez aqui o que o governador Jaques Wagner não fez. Alias, que nem o governador do Rio de Janeiro fez por lá. Se não fossem as verbas liberadas pelo ministério da Integração, essas chuvas de agora poderiam estar fazendo aqui na Bahia até mais vitimas do que no Rio de Janeiro. Por acaso foi O geddel que permitiu que construíssem uma favela em cima de um lixão? POVO hipócrita!
ResponderExcluirÉ isso aì, Lula está certo! Aproveitar uma tragédia horrorosa como essa para tripudiar e queimar o filme das pessoas é coisa de quem tem a mente pequena e nada no coração. Temos é que nos solidarizar com o Rio, encontrar meios de ajudar a cidade a sair desse lamaçal e se reconstruir, porque o Rio de Janeiro continua e vai ser sempre lindo.
ResponderExcluirO Geddel tem mesmo é que ir no TCU pedir explicações! Agora estão querendo crucificá-lo porque ele trabalha e porque ele fez e faz pela Bahia? Tem muita gente espírito de porco que só quer mesmo é ver o circo pegar fogo e não se importa com os reais efeitos que isso tem para a população pobre e mais necessitada. O Geddel tem feito muito pela Bahia e conseguido coisas que nem mesmo o governador, que tem a obrigação de fazer, consegue.
ResponderExcluirO Lula está defendendo o Geddel porque sabe que o cara é responsável, que tocou o ministério esse tempo todo com dedicação e que não faz nenhum sentido agora ficarem culpando ele pelas irresponsabilidades dos governantes e prefeitos do Rio de Janeiro. Quem já teve Garotinho e Rosinha no governo não pode reclamar de nada. Aquela dupla não fazia coisa nenhuma e só tirou dinheiro do estado. Agora estão sofrendo as conseqüências das escolhas ruins de governantes que fizeram nos últimos anos.
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