segunda-feira, 21 de junho de 2010

No PV, mais divergência

DEU EM GLOBO

Partidos dividem palanque estadual, mas disputam apoio nacional

Depois do estresse pré-convenção — que correu o risco de não sair no sábado por conta da pressão do PSDB para ter candidato próprio ao governo do Rio —, a coligação em torno de Fernando Gabeira, que soma PV, tucanos, DEM e PPS, vive as sequelas de sucessivas crises. As siglas já delimitaram o espaço dos presidenciáveis José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). De acordo com o presidente regional do PV, Alfredo Sirkis, Gabeira estará em todas as agendas de Marina no Rio e selecionará aquelas em que acompanhará Serra. Mas os incômodos permanecem.

O PV reclama que o PPS fez no sábado uma faixa com os nomes de Gabeira e Serra.

— Não sei se fizeram inadvertidamente ou de propósito. Vou procurar o PPS e esclarecer.

Gabeira apoia Marina — afirmou Sirkis.

Comte Bittencourt, presidente local do PPS, discorda do PV e defende a faixa: — Essa discussão é uma bobagem. A faixa é do PPS, que vai pedir votos para os dois. Essa questão está muito bem articulada, foi bem negociada no pré-lançamento da campanha de Gabeira, todo mundo é maduro e não tem motivo para ficar criando confusão — disse.

Sirkis defendeu que o PV punirá candidatos a deputado que fizerem dobradinhas com políticos de outros partidos. O PV não está coligado com o PSDB na eleição proporcional.

Segundo o presidente do DEM, Rodrigo Maia, a atuação de Serra na campanha será natural: — Ela se dará para que não se crie embaraço para ninguém.

Marcelo Cerqueira, nome do PPS ao Senado, disse que o mal-estar com o PSDB é passado: — Sou amigo do Zé (Serra). Mágoa só faz mal a quem a tem — disse

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