DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Luciana Nunes Leal
Na noite de quinta-feira, José Serra foi ao aniversário da filha, Verônica, na casa dela, no Morumbi. Àquela altura, o nome de Álvaro Dias estava amadurecido como candidato a vice e a missão do presidente do PSDB, Sérgio Guerra (foto), era conversar com os presidentes dos partidos aliados. "Era preciso bater o bolo onde tem fermento. Álvaro tem potencial instantâneo de virar pelo menos 500 mil votos", calcula um aliado que defendia a escolha do paranaense, em vez de uma mulher, para fazer frente a Dilma Rousseff e Marina Silva. Para o tucano, era arriscado lançar uma candidata com pouca consistência eleitoral ou de um Estado pouco expressivo. Depois de optarem por Álvaro Dias, os tucanos contavam com a reação inconformada do DEM e com a concordância do PTB e do PPS. Só não previam a indiscrição de Roberto Jefferson, que anunciou a escolha no Twitter.
Reação tucana contra prefeitos rebeldes
Dirigentes do PSDB em vários Estados estão encarregados de enquadrar prefeitos e outras lideranças municipais, na tentativa de evitar que, na prática, façam campanha para Dilma Rousseff, embora declarem apoio a José Serra. Há uma avaliação de que a vantagem de Dilma na última pesquisa Ibope já é consequência de uma debandada de prefeitos que vem acontecendo nos últimos meses. Em Estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais, prefeitos do PSDB e do DEM argumentam que não têm como pedir votos contra o presidente Lula, depois de terem sido beneficiados por ações do governo federal. No Rio, governantes de partidos oposicionistas também trabalham pela reeleição do governador Sérgio Cabral (PMDB) e não embarcarão na campanha de Fernando Gabeira (PV), aliado de PSDB, DEM e PPS.
Cenários opostos para dois aliados
Uma situação curiosa acontece na eleição capixaba. Pesquisa do instituto Enquet (registro 10655/2010 no TSE) feita em maio, com 1.400 entrevistas, mostrou o candidato do PSDB ao governo, Luiz Paulo Vellozo Lucas, 40 pontos atrás do adversário do PSB, Renato Casagrande, enquanto José Serra estava 10 pontos à frente de Dilma Rousseff. "Hoje, o Serra me ajuda mais do que eu o ajudo", reconhece Vellozo Lucas.
Dilma não vai à festa do PMDB
José Serra estará hoje na convenção nacional do PPS que vai formalizar a coligação com PSDB. Já Dilma Rousseff não é esperada na convenção estadual do PMDB que lançará o governador Sérgio Cabral candidato à reeleição, amanhã. A petista vai ao lançamento da candidatura de Jaques Wagner (PT) na Bahia. Depois de prestigiar o peemedebista Geddel Vieira Lima, a candidata não poderia faltar à festa de seu partido.
Luciana Nunes Leal
Na noite de quinta-feira, José Serra foi ao aniversário da filha, Verônica, na casa dela, no Morumbi. Àquela altura, o nome de Álvaro Dias estava amadurecido como candidato a vice e a missão do presidente do PSDB, Sérgio Guerra (foto), era conversar com os presidentes dos partidos aliados. "Era preciso bater o bolo onde tem fermento. Álvaro tem potencial instantâneo de virar pelo menos 500 mil votos", calcula um aliado que defendia a escolha do paranaense, em vez de uma mulher, para fazer frente a Dilma Rousseff e Marina Silva. Para o tucano, era arriscado lançar uma candidata com pouca consistência eleitoral ou de um Estado pouco expressivo. Depois de optarem por Álvaro Dias, os tucanos contavam com a reação inconformada do DEM e com a concordância do PTB e do PPS. Só não previam a indiscrição de Roberto Jefferson, que anunciou a escolha no Twitter.
Reação tucana contra prefeitos rebeldes
Dirigentes do PSDB em vários Estados estão encarregados de enquadrar prefeitos e outras lideranças municipais, na tentativa de evitar que, na prática, façam campanha para Dilma Rousseff, embora declarem apoio a José Serra. Há uma avaliação de que a vantagem de Dilma na última pesquisa Ibope já é consequência de uma debandada de prefeitos que vem acontecendo nos últimos meses. Em Estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais, prefeitos do PSDB e do DEM argumentam que não têm como pedir votos contra o presidente Lula, depois de terem sido beneficiados por ações do governo federal. No Rio, governantes de partidos oposicionistas também trabalham pela reeleição do governador Sérgio Cabral (PMDB) e não embarcarão na campanha de Fernando Gabeira (PV), aliado de PSDB, DEM e PPS.
Cenários opostos para dois aliados
Uma situação curiosa acontece na eleição capixaba. Pesquisa do instituto Enquet (registro 10655/2010 no TSE) feita em maio, com 1.400 entrevistas, mostrou o candidato do PSDB ao governo, Luiz Paulo Vellozo Lucas, 40 pontos atrás do adversário do PSB, Renato Casagrande, enquanto José Serra estava 10 pontos à frente de Dilma Rousseff. "Hoje, o Serra me ajuda mais do que eu o ajudo", reconhece Vellozo Lucas.
Dilma não vai à festa do PMDB
José Serra estará hoje na convenção nacional do PPS que vai formalizar a coligação com PSDB. Já Dilma Rousseff não é esperada na convenção estadual do PMDB que lançará o governador Sérgio Cabral candidato à reeleição, amanhã. A petista vai ao lançamento da candidatura de Jaques Wagner (PT) na Bahia. Depois de prestigiar o peemedebista Geddel Vieira Lima, a candidata não poderia faltar à festa de seu partido.
Pensei que fosse um clip estilo We are the world mais e a jingle da campanha do Cabral, muito legal!!!
ResponderExcluirAssista ai!!
http://www.youtube.com/watch?v=e7mI9i6ydkQ