segunda-feira, 12 de julho de 2010

Liberdade de imprensa::Graziela Melo




Sempre manifestei preocupação com as ameaças à liberdade de imprensa que tem se revelado, ultimamente, na América Latina. Natural. Meu pai foi jornalista e por conta disso me pré-alfabetizei antes de chegar aos bancos escolares, via manchetes de jornais. Já meu filho mais velho, devido às dificuldades da paraplegia mais o exílio, não tendo chance de frequentar escola, foi também alfabetizado via manchetes dos jornais chilenos.

Talvez, por estas e muitas outras razões, detesto os que pensam e/ou tem intenções de restringir a liberdade de imprensa ou da mídia de modo geral, das atividades culturais, etc. A liberdade de expressão é um dos mais valiosos patrimônios da sociedade. Por isso não gosto de ditaduras. Nem de esquerda, nem de direita.

Duas frases de conhecidas personagens da história passada, constam da "Carta ao Leitor", na revista Veja, dessa semana, com o título: "O ÍMPETO LIBERTICIDA". Uma de Lênin, a outra de Mussolini.

Ambas se assemelham em conteúdo:

Lênin: "nosso governo não aceitaria uma oposição de armas letais. Mas ideias são mais letais que armas".

Benito Mussolini: "os franceses eram decadentes por culpa da sífilis, do absinto e da liberdade de imprensa".

Bem, a "jabulane" está com vocês. Para que mais comentários? Já se sente algum perigo embutido no programa de governo assinado pela Dilma.

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