DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, parou de avançar e se mantém com 51% das intenções de voto, segundo a pesquisa do Ibope para o Estado e a TV Globo. Da mesma forma, José Serra (PSDB) parou de cair e aparece com 27%, mesmo índice verificado há uma semana. O resultado da pesquisa, feita entre 31 de agosto e 3 de setembro, capta apenas parcialmente os eventuais efeitos do noticiário a respeito da quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato tucano. Segundo o Ibope, Dilma teria 59% dos votos válidos e venceria no primeiro turno.
Dilma para de avançar e Serra deixa de cair, indica pesquisa Ibope
Petista mantém 51% e tucano, 27%, em levantamento que capta só parcialmente eventuais efeitos do noticiário sobre devassa ilegal de IR
Daniel Bramatti e José Roberto de Toledo
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, parou de avançar na corrida eleitoral e se mantém com 51% das intenções de voto, segundo a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo. Da mesma forma, José Serra (PSDB) parou de cair, suspendendo uma tendência iniciada no início de agosto. O tucano aparece com 27% das preferências, mesmo índice verificado na pesquisa anterior do Ibope, divulgada no último sábado. Marina Silva (PV) oscilou de 7% para 8%.
Com esses números, Dilma teria 59% dos votos válidos (excluídos os brancos, nulos e indecisos) e venceria no primeiro turno. Na eventualidade de ocorrer um segundo turno, ela manteria o favoritismo e teria 22 pontos de vantagem sobre Serra (55% a 33%), segundo o Ibope.
O resultado da pesquisa, feita entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro, capta apenas parcialmente os eventuais efeitos do noticiário sobre a quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB.
Apesar de Dilma ter estacionado, a pesquisa voltou a registrar aumento na expectativa de vitória da petista. Para 69% dos eleitores, ela será a futura presidente - eram 66% há uma semana. Apenas 17% creem que Serra será o vitorioso - o índice caiu pela metade desde o início de julho.
Eleitores seguros. Houve uma oscilação positiva de dois pontos porcentuais na intenção de voto espontânea da petista, que passou de 41% para 43%. Serra aparece com 20%, menos da metade do índice da adversária. Nessa modalidade, os eleitores manifestam sua preferência sem ler a lista de candidatos - é, portanto, uma declaração de voto mais consolidado.
Na divisão do eleitorado por gênero, Dilma teria hoje o dobro de votos de Serra entre os homens (54% a 27%). No segmento feminino, ela também venceria, mas por margem menor (49% a 28%). Há mais indecisos (9%) entre as mulheres que entre os homens (6%).
A candidata do PT é líder isolada em todas as faixas de renda, com exceção da mais alta - a dos eleitores com renda familiar superior a cinco salários mínimos. Nesse caso, há um empate técnico entre ela (36%) e Serra (38%). No eleitorado mais pobre, com renda inferior a um salário mínimo, Dilma tem quase o triplo das intenções de voto do adversário.
Geografia do voto. Nas distintas regiões do País, a única alteração significativa no intervalo entre as duas pesquisas mais recentes ocorreu no Sul. Dilma passou de 40% para 44%, ampliando sua vantagem sobre o adversário de cinco para nove pontos.
No Nordeste, a petista tem 47 pontos de folga (65% a 18%). No Norte/Centro-Oeste, ela lidera por 55% a 25%. No Sudeste, que reúne os maiores colégios eleitorais, a vantagem é de 13 pontos (44% a 31%).
Nos municípios com menos de 20 mil habitantes, a ex-ministra da Casa Civil atinge 58% das intenções de voto. Nas localidades maiores, com mais de 100 mil habitantes, seu eleitorado é menor (47%). Serra tem 25% e 28%, respectivamente.
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, parou de avançar e se mantém com 51% das intenções de voto, segundo a pesquisa do Ibope para o Estado e a TV Globo. Da mesma forma, José Serra (PSDB) parou de cair e aparece com 27%, mesmo índice verificado há uma semana. O resultado da pesquisa, feita entre 31 de agosto e 3 de setembro, capta apenas parcialmente os eventuais efeitos do noticiário a respeito da quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato tucano. Segundo o Ibope, Dilma teria 59% dos votos válidos e venceria no primeiro turno.
Dilma para de avançar e Serra deixa de cair, indica pesquisa Ibope
Petista mantém 51% e tucano, 27%, em levantamento que capta só parcialmente eventuais efeitos do noticiário sobre devassa ilegal de IR
Daniel Bramatti e José Roberto de Toledo
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, parou de avançar na corrida eleitoral e se mantém com 51% das intenções de voto, segundo a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo. Da mesma forma, José Serra (PSDB) parou de cair, suspendendo uma tendência iniciada no início de agosto. O tucano aparece com 27% das preferências, mesmo índice verificado na pesquisa anterior do Ibope, divulgada no último sábado. Marina Silva (PV) oscilou de 7% para 8%.
Com esses números, Dilma teria 59% dos votos válidos (excluídos os brancos, nulos e indecisos) e venceria no primeiro turno. Na eventualidade de ocorrer um segundo turno, ela manteria o favoritismo e teria 22 pontos de vantagem sobre Serra (55% a 33%), segundo o Ibope.
O resultado da pesquisa, feita entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro, capta apenas parcialmente os eventuais efeitos do noticiário sobre a quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB.
Apesar de Dilma ter estacionado, a pesquisa voltou a registrar aumento na expectativa de vitória da petista. Para 69% dos eleitores, ela será a futura presidente - eram 66% há uma semana. Apenas 17% creem que Serra será o vitorioso - o índice caiu pela metade desde o início de julho.
Eleitores seguros. Houve uma oscilação positiva de dois pontos porcentuais na intenção de voto espontânea da petista, que passou de 41% para 43%. Serra aparece com 20%, menos da metade do índice da adversária. Nessa modalidade, os eleitores manifestam sua preferência sem ler a lista de candidatos - é, portanto, uma declaração de voto mais consolidado.
Na divisão do eleitorado por gênero, Dilma teria hoje o dobro de votos de Serra entre os homens (54% a 27%). No segmento feminino, ela também venceria, mas por margem menor (49% a 28%). Há mais indecisos (9%) entre as mulheres que entre os homens (6%).
A candidata do PT é líder isolada em todas as faixas de renda, com exceção da mais alta - a dos eleitores com renda familiar superior a cinco salários mínimos. Nesse caso, há um empate técnico entre ela (36%) e Serra (38%). No eleitorado mais pobre, com renda inferior a um salário mínimo, Dilma tem quase o triplo das intenções de voto do adversário.
Geografia do voto. Nas distintas regiões do País, a única alteração significativa no intervalo entre as duas pesquisas mais recentes ocorreu no Sul. Dilma passou de 40% para 44%, ampliando sua vantagem sobre o adversário de cinco para nove pontos.
No Nordeste, a petista tem 47 pontos de folga (65% a 18%). No Norte/Centro-Oeste, ela lidera por 55% a 25%. No Sudeste, que reúne os maiores colégios eleitorais, a vantagem é de 13 pontos (44% a 31%).
Nos municípios com menos de 20 mil habitantes, a ex-ministra da Casa Civil atinge 58% das intenções de voto. Nas localidades maiores, com mais de 100 mil habitantes, seu eleitorado é menor (47%). Serra tem 25% e 28%, respectivamente.
Ou Alckmin contém a queda de Serra ou afundam juntos e a comitiva não é pequena - remete-nos a um dos "AUTOS" de Gil Vicente.
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