DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Lula não é um político é um fenômeno religioso. De fé. Como as igrejas que caem, matam os fieis e os que sobram continuam acreditando. Com um povo de analfabetos manipuláveis, Lula está criando uma igreja para o PT dirigir, emparedando instituições democráticas e poderes moderadores.
Os fatos são desmontados, os escândalos desidratados para caber nos interesses políticos da igreja lulista e seus coroinhas. Lula nos roubou o assunto. Vejam os jornais, todos os assuntos são dele, tudo converge para a verdade oficial do poder. Lula muda os fatos em ficção. Só nos resta a humilhante esperança de que a democracia prevaleça.
Depois do derretimento do PSDB, o destino do País vai ser a maçaroca informe do PMDB agarrada aos soviéticos do PT, nossa direita contemporânea. Os comentaristas ficam desorientados diante do nada que os petistas criaram com o apoio do povo analfabeto. Os conceitos críticos como razão, democracia, respeito à lei, ética, ficaram ridículos, insuficientes raciocínios diante do cinismo impune.
Como analisar com a Razão essa insânia oficial? Como analisar o caso Erenice, por exemplo, com todas as provas na cara, com o Lula e seus áulicos dizendo que são mentiras inventadas pela mídia? Temos de criar novos instrumentos críticos para entender esta farsa. Novos termos. Estamos vendo o início de um chavismo light, cordial, para que a massa atrasada seja comandada pela massa adiantada (Dilma et PT). Os termos têm de ser mudados. Não há mais propina, agora o nome é taxa de sucesso. A roubalheira se autonomeia revolucionária assalto à coisa pública em nome do povo. O que se chamava vítima agora se chama réu. Os escândalos agora são de governos inteiros roubando em cascata, como em Brasília, Rondônia, e Amapá são girândolas de crimes. Os criminosos são culpados, mas sabem tramar a inocência. O não agora quer dizer sim.
Antigamente, se mentia com bons álibis, hoje, as tramoias e as patranhas são deslavadas, não há mais respeito nem pela mentira. Está em andamento uma revolução dentro da corrupção, invadindo o Estado em nossa cara, com o fito de nos acostumar ao horror. Gramsci foi transformado em chefe de quadrilha.
Nunca antes nossos vícios ficaram tão explícitos, nunca aprendemos tanto de cabeça para baixo.
Lula não é um político é um fenômeno religioso. De fé. Como as igrejas que caem, matam os fieis e os que sobram continuam acreditando. Com um povo de analfabetos manipuláveis, Lula está criando uma igreja para o PT dirigir, emparedando instituições democráticas e poderes moderadores.
Os fatos são desmontados, os escândalos desidratados para caber nos interesses políticos da igreja lulista e seus coroinhas. Lula nos roubou o assunto. Vejam os jornais, todos os assuntos são dele, tudo converge para a verdade oficial do poder. Lula muda os fatos em ficção. Só nos resta a humilhante esperança de que a democracia prevaleça.
Depois do derretimento do PSDB, o destino do País vai ser a maçaroca informe do PMDB agarrada aos soviéticos do PT, nossa direita contemporânea. Os comentaristas ficam desorientados diante do nada que os petistas criaram com o apoio do povo analfabeto. Os conceitos críticos como razão, democracia, respeito à lei, ética, ficaram ridículos, insuficientes raciocínios diante do cinismo impune.
Como analisar com a Razão essa insânia oficial? Como analisar o caso Erenice, por exemplo, com todas as provas na cara, com o Lula e seus áulicos dizendo que são mentiras inventadas pela mídia? Temos de criar novos instrumentos críticos para entender esta farsa. Novos termos. Estamos vendo o início de um chavismo light, cordial, para que a massa atrasada seja comandada pela massa adiantada (Dilma et PT). Os termos têm de ser mudados. Não há mais propina, agora o nome é taxa de sucesso. A roubalheira se autonomeia revolucionária assalto à coisa pública em nome do povo. O que se chamava vítima agora se chama réu. Os escândalos agora são de governos inteiros roubando em cascata, como em Brasília, Rondônia, e Amapá são girândolas de crimes. Os criminosos são culpados, mas sabem tramar a inocência. O não agora quer dizer sim.
Antigamente, se mentia com bons álibis, hoje, as tramoias e as patranhas são deslavadas, não há mais respeito nem pela mentira. Está em andamento uma revolução dentro da corrupção, invadindo o Estado em nossa cara, com o fito de nos acostumar ao horror. Gramsci foi transformado em chefe de quadrilha.
Nunca antes nossos vícios ficaram tão explícitos, nunca aprendemos tanto de cabeça para baixo.
Já sabemos que a corrupção no País não é um desvio da norma, não é um pecado ou crime, é a norma mesmo, entranhada nos códigos e nas almas. Nosso único consolo: estamos aprendemos muito sobre a dura verdade nacional neste rio sem foz, onde as fezes se acumulam sem escoamento. Por exemplo: ganhamos mais cultura política com a visão da figura da Erenice, a burocrata felliniana, a mãe coragem com seus filhos lobistas, com o corpinho barbudo do Tuminha (lembram?), com o make-over da clone Dilma (que ama a ex-Erenice, seu braço direito há 15 anos), com o silencio eufórico dos Sarneys, do Renan, do Jucá... Que delícia, que doutorado sobre nós mesmos!
Ao menos, estamos mais alertas sobre a técnica do desgoverno corrupto que faz pontes para o nada, viadutos banguelas, estradas leprosas, hospitais cancerosos, esgotos à flor da pele, tudo proclamado como plano de aceleração do crescimento popular.
Nossa crise endêmica está em cima da mesa de dissecação, aberta ao meio como uma galinha. Meu Deus, que prodigiosa fartura de novidades imundas, mas fecundas como um adubo sagrado, belas como nossas matas, cachoeiras e flores.
Os canalhas são mais didáticos que os honestos. Temos assistido a um show de verdades mentirosas no chorrilho de negaças, de cínicos sorrisos e lágrimas de crocodilo. Como é educativo vermos as falsas ostentações de pureza para encobrir a impudicícia, as mãos grandes nas cumbucas e os sombrios desejos das almas de rapina. Que emocionante este sarapatel entre o público e o privado: os súbitos aumentos de patrimônio, filhinhos ladrões, ditadura dos suplentes, cheques podres, piscinas em forma de vaginas, despachos de galinhas mortas na encruzilhada, o uísque caindo mal no Piantela, as flatulências fétidas no Senado, as negaças diante da evidência de crime, os gemidos proclamando honradez e patriotismo.
Talvez esta vergonha seja boa para nos despertar da letargia de 400 anos. Através deste escracho, pode ser que entendamos a beleza do que poderíamos ser!
Já se nos entranhou na cabeça, confusamente ainda, que enquanto houver 20 mil cargos de confiança no País, haverá canalhas, enquanto houver Estatais com caixa preta, haverá canalhas, enquanto houver subsídios a fundo perdido, haverá canalhas. Com esse código penal, nunca haverá progresso.
Já sabemos que mais de 5 bilhões por ano são pilhados das escolas, hospitais, estradas, sem saneamento, com o Lula brilhando na TV, xingando a mídia e com todos os mensaleiros, sanguessugas e aloprados felizes em seus empregos e dentro do ex-partido dos trabalhadores. E é espantoso que este óbvio fenômeno político, caudilhista, subperonista, patrimonialista, aí, na cara da gente, seja ignorado por quase toda a inteligentsia do País, que antes vivia escrevendo manifestos abstratos e agora se cala diante deste perigo concreto que nos ronda. No Brasil, a palavra esquerda ainda é o ópio dos intelectuais.
A única oposição que teremos é o da imprensa livre, que será o inimigo principal dos soviéticos ascendentes. O Brasil está evoluindo em marcha a ré! Só nos resta a praga: malditos sejais, ó mentirosos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas, que vossas línguas mentirosas se transformem em cobras peçonhentas que se enrosquem em vossos pescoços, e vos devorem a alma.
Os soviéticos que sobem já avisaram que revistas e jornais são o inimigo deles.
Por isso, si vis pacem, para bellum, colegas jornalistas. Se quisermos a paz, preparemo-nos para a guerra.
Ao menos, estamos mais alertas sobre a técnica do desgoverno corrupto que faz pontes para o nada, viadutos banguelas, estradas leprosas, hospitais cancerosos, esgotos à flor da pele, tudo proclamado como plano de aceleração do crescimento popular.
Nossa crise endêmica está em cima da mesa de dissecação, aberta ao meio como uma galinha. Meu Deus, que prodigiosa fartura de novidades imundas, mas fecundas como um adubo sagrado, belas como nossas matas, cachoeiras e flores.
Os canalhas são mais didáticos que os honestos. Temos assistido a um show de verdades mentirosas no chorrilho de negaças, de cínicos sorrisos e lágrimas de crocodilo. Como é educativo vermos as falsas ostentações de pureza para encobrir a impudicícia, as mãos grandes nas cumbucas e os sombrios desejos das almas de rapina. Que emocionante este sarapatel entre o público e o privado: os súbitos aumentos de patrimônio, filhinhos ladrões, ditadura dos suplentes, cheques podres, piscinas em forma de vaginas, despachos de galinhas mortas na encruzilhada, o uísque caindo mal no Piantela, as flatulências fétidas no Senado, as negaças diante da evidência de crime, os gemidos proclamando honradez e patriotismo.
Talvez esta vergonha seja boa para nos despertar da letargia de 400 anos. Através deste escracho, pode ser que entendamos a beleza do que poderíamos ser!
Já se nos entranhou na cabeça, confusamente ainda, que enquanto houver 20 mil cargos de confiança no País, haverá canalhas, enquanto houver Estatais com caixa preta, haverá canalhas, enquanto houver subsídios a fundo perdido, haverá canalhas. Com esse código penal, nunca haverá progresso.
Já sabemos que mais de 5 bilhões por ano são pilhados das escolas, hospitais, estradas, sem saneamento, com o Lula brilhando na TV, xingando a mídia e com todos os mensaleiros, sanguessugas e aloprados felizes em seus empregos e dentro do ex-partido dos trabalhadores. E é espantoso que este óbvio fenômeno político, caudilhista, subperonista, patrimonialista, aí, na cara da gente, seja ignorado por quase toda a inteligentsia do País, que antes vivia escrevendo manifestos abstratos e agora se cala diante deste perigo concreto que nos ronda. No Brasil, a palavra esquerda ainda é o ópio dos intelectuais.
A única oposição que teremos é o da imprensa livre, que será o inimigo principal dos soviéticos ascendentes. O Brasil está evoluindo em marcha a ré! Só nos resta a praga: malditos sejais, ó mentirosos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas, que vossas línguas mentirosas se transformem em cobras peçonhentas que se enrosquem em vossos pescoços, e vos devorem a alma.
Os soviéticos que sobem já avisaram que revistas e jornais são o inimigo deles.
Por isso, si vis pacem, para bellum, colegas jornalistas. Se quisermos a paz, preparemo-nos para a guerra.
Gosto de ler o Jabor, é um cara antenado e capta todos os comprimentos de ondas. Não entendo essa postura dele de ter medo de ser feliz. Jabor, melhor que ninguém, sabe que o Brasil é uma enorme África do Sul sendo que nosso apartheid é social. E assim como os negros chegaram ao poder lá, no Brasil os pretos e quase pretos também chegaram lá. Lula é, literalmente, a "voz rouca das ruas" que assustava FHC. O Brasil já foi administrado há 500 anos pela classe dominante. Mas com Lula, a elite perdeu o poder executivo. E isso incomoda profundamente. Logo que Lula chegou lá, tentaram boicotar de todas as formas, o dólar chegou a valer quatro reais. E Lula teve que berrar "Senta que o leão é manso". E o leão é manso mesmo, Dilma, a leõa, também é mansa.
ResponderExcluirJabor é muito duro com o nosso povo: "analfabetos manipuláveis". Felizmente Jabor está redondamete enganado. Conhecimento e saber não se limita ao lado livresco da coisa. De modo que o povo "sabe" e "sente" (o conhecimento também não se limita ao que é racional). Deve ser isso que o Jabor tenta desqualificar chamando de fenômeno religioso.
Jabor também sabe melhor que ninguém que o Brasil é uma exuberância irracional, uma grande roubalheira organizada. Mas isso não foram Lula e o PT que inventaram. O sistema capitalista é essa roubalheira organizada.
Nossas favelas, nosso crime organizado, nosso analfabetismo, nossa mortalidade infantil e materna, nada disso foi inventado pelo PT ou Lula. Pelo se existe o tal "projeto do PT" é corrigir essas distorções todas. Distorções que foram cultivadas durante 500 anos pela classe dominante.
Jabor fala em "letargia de 400 anos". Lula é o sal da terra que está acabando com isso.
Jabor fala ainda em "perigo concreto que ronda". No século XIX o Manifesto Comunista falava no "espectro que ronda a Europa, o espectro do comunismo". Cento e sessenta e dois anos depois esse fantasma ainda é invocado, mesmo depois da derrocada do comunismo.
O comunismo acabou, mas a concentração de riqueza e rendas continua, os apartheids socias continuam, a correção desses problemas não necessitam de uma ideologia que preconize o fim delas. São fatos que berram aos nossos ouvidos. E que terão que ser solucionados por faz ou por nefaz. O PT (e seus aliados) está com esse abacaxi para descascar. O PT é um partido rústico, mas boa vontade não falta. Lula não chamou certa vez o Mangabeira Unger? Não conta com ajuda de Luciano Coutinho? Esse pessoal é soviético?
Me pergunto de que vai adiantar apear Lula e o PT do poder? Quando era FHC, um intelectual sofisticado, o instituto da reeleição (lei casuística por excelência) não foi aprovada com votos comprados? A Vale não foi vendida na bacia das almas?
O Brasil está todo errado. Lula é o timoneiro da vez.
Gosto de ler o Jabor, é um cara antenado e capta todos os comprimentos de ondas. Não entendo essa postura dele de ter medo de ser feliz. Jabor, melhor que ninguém, sabe que o Brasil é uma enorme África do Sul sendo que nosso apartheid é social. E assim como os negros chegaram ao poder lá, no Brasil os pretos e quase pretos também chegaram lá. Lula é, literalmente, a "voz rouca das ruas" que assustava FHC. O Brasil já foi administrado há 500 anos pela classe dominante. Mas com Lula, a elite perdeu o poder executivo. E isso incomoda profundamente. Logo que Lula chegou lá, tentaram boicotar de todas as formas, o dólar chegou a valer quatro reais. E Lula teve que berrar "Senta que o leão é manso". E o leão é manso mesmo, Dilma, a leõa, também é mansa.
ResponderExcluirJabor é muito duro com o nosso povo: "analfabetos manipuláveis". Felizmente Jabor está redondamete enganado. Conhecimento e saber não se limita ao lado livresco da coisa. De modo que o povo "sabe" e "sente" (o conhecimento também não se limita ao que é racional). Deve ser isso que o Jabor tenta desqualificar chamando de fenômeno religioso.
Jabor também sabe melhor que ninguém que o Brasil é uma exuberância irracional, uma grande roubalheira organizada. Mas isso não foram Lula e o PT que inventaram. O sistema capitalista é essa roubalheira organizada.
Nossas favelas, nosso crime organizado, nosso analfabetismo, nossa mortalidade infantil e materna, nada disso foi inventado pelo PT ou Lula. Pelo se existe o tal "projeto do PT" é corrigir essas distorções todas. Distorções que foram cultivadas durante 500 anos pela classe dominante.
Jabor fala em "letargia de 400 anos". Lula é o sal da terra que está acabando com isso.
Jabor fala ainda em "perigo concreto que ronda". No século XIX o Manifesto Comunista falava no "espectro que ronda a Europa, o espectro do comunismo". Cento e sessenta e dois anos depois esse fantasma ainda é invocado, mesmo depois da derrocada do comunismo.
O comunismo acabou, mas a concentração de riqueza e rendas continua, os apartheids socias continuam, a correção desses problemas não necessitam de uma ideologia que preconize o fim delas. São fatos que berram aos nossos ouvidos. E que terão que ser solucionados por faz ou por nefaz. O PT (e seus aliados) está com esse abacaxi para descascar. O PT é um partido rústico, mas boa vontade não falta. Lula não chamou certa vez o Mangabeira Unger? Não conta com ajuda de Luciano Coutinho? Esse pessoal é soviético?
Me pergunto de que vai adiantar apear Lula e o PT do poder? Quando era FHC, um intelectual sofisticado, o instituto da reeleição (lei casuística por excelência) não foi aprovada com votos comprados? A Vale não foi vendida na bacia das almas?
O Brasil está todo errado. Lula é o timoneiro da vez.
Penso que algumas pessoas continuam sem visitar hospitais públicos, viajar em estradas federais (não as com pedágio). O Brasil real não parece nem um pouco com o Brasil da propaganda oficial. Houve avanços, houve. Mas os avanços que houveram não podem servir como capa e escudo para um monte de irregularidades. Enquanto tivermos uma massa famélica vivendo de algum tipo de caridade oficial, a custas de impostos altissimos, não teremos democracia. Mas isto se resolve tornando o voto um direito, não uma obrigação. Coisa de que nossos petralhas fogem como o Diabo foge da cruz. Por mais duro e incomodo que seja o artigo do Jabour, ou talvez por parecer elitista demais na forma como se referencia a esta massa de manobra, mormente chamada de povo, isto não torna a sua opinião errada. Tecer comentários, sem tocar no assunto que deu origem ao artigo do Jabour é no mínimo tendencioso, já que os fatos estão aí, se não fossem verdade, não teria caído a cupula da casa civil. Não, apesar de parecer o contrário, o Sr Lula da Silva e todo o seu ministério não estão acima das leis do país, não podem tudo.
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