quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Procuradoria move ação contra Cabral

DEU EM O GLOBO

Governador é acusado de abuso de poder; ele nega ter participado de reunião
A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio entrou com ação para investigar suposto crime de abuso de poder político contra o governador Sérgio Cabral (PMDB), candidato à reeleição; o deputado Jorge Picciani, candidato ao Senado; o filho dele, o deputado federal candidato à reeleição Leonardo Picciani; o deputado Altineu Cortes, que concorre à reeleição; o prefeito de Italva, Joelson Gomes Soares; e o secretário de Saúde daquele município, Gilberto Willys de Faria.

O prefeito e o secretário teriam feito uma reunião na sede do governo para pedir aos servidores empenho nas campanhas de Cabral, Picciani e Altineu para garantir investimentos ao município.

O grupo responderá ainda por conduta vedada (quando afeta a igualdade de oportunidades entre candidatos). Em nota, a campanha de Cabral afirmou que ele desconhecia a reunião e que, naquele dia (4 de agosto), ele participou de missa e de entrevista na TV Brasil: O governador repudia veementemente o uso da máquina pública em prol de quaisquer campanhas. A assessoria do prefeito disse em nota que a reunião teve cunho político-partidário e que o prefeito, presidente do PDT de Italva, gozando de direitos políticos, legitimados pela constituição a qualquer cidadão, reuniu-se com correligionários.

Ontem, ao participar do 8º Encontro de Tecnologia de Negócios, no Rio, Cabral atribuiu ao ex-prefeito Cesar Maia (DEM) o fracasso do estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. No ensino médio, o Rio ficou em penúltimo no ranking dos estados mais bem colocados. Por nota, Maia, rebateu: O governador é tão mentiroso que a nota do Enem é para o estado todo e não só para a capital. O sistema de ciclos foi introduzido na capital, onde as escolas tiveram as melhores notas.

Um comentário:

  1. Anônimo2/9/10 16:17

    A nota diz que “na data citada (4/8), o governador esteve em agendas de campanha que não tiveram qualquer relação com o dito evento (esteve em missa com D. Orani Tempesta pelo Dia do Padre e, depois, em entrevista na TV Brasil). O governador repudia veementemente o uso da máquina pública em prol de quaisquer campanhas eleitorais e desconhece o fato que a Procuradoria Regional Eleitoral menciona e que teria ocorrido a centenas de quilômetros de onde ele estava.

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