DEU EM O GLOBO
Mulher de Osvaldo Bargas e filha de Jorge Lorenzetti ocupam cargos na Apex-Brasil
BRASÍLIA. Responsável pela promoção de exportações do país, a Apex-Brasil tem se revelado também um espaço ocupado por simpatizantes e filiados do PT. A agência abriga na presidência, em cargos de confiança, duas assessoras que têm relações familiares com dois personagens-chave do escândalo dos aloprados petistas, que está completando quatro anos.
A chefe de gabinete da Apex, Mônica Zerbinato, é mulher de Osvaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho, que perdeu o cargo com a revelação do caso em 2006. Seu papel no escândalo dos aloprados seria de articular entrevista para divulgar supostas denúncias contra o então candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra.
Mônica foi secretária de Lula durante 13 anos e se transferiu para Apex em agosto de 2007.
Também lotada na presidência, Natália Lorenzetti é filha de Jorge Lorenzetti, que participou do suposto esquema de compra de um dossiê contra o tucano Serra.
Ele ficou conhecido como o churrasqueiro de Lula. Lorenzetti, na época, era analista de risco e mídia de campanha do petista. Hoje, está de volta à Universidade Federal de Santa Catarina, onde é professor no Departamento de Enfermagem.
Natália está na Apex desde outubro de 2009.
O presidente da Apex, o gaúcho Alessandro Teixeira, é um petista histórico.
Ele deixou a Apex momentaneamente e tirou dois meses de férias, no início de agosto, para ser um dos coordenadores do programa de campanha de Dilma Rousseff. Ricardo Schaeffer, outro gaúcho petista, diretor de Gestão e Planejamento, responde pelo comando da Apex neste período de ausência de Teixeira.
A Apex faz parte do chamado “sistema S”, como o Sebrae, tem natureza jurídica privada, mas a gestão é do governo. O presidente da agência é indicado pelo presidente da República. Os funcionários, cerca de 300, foram admitidos por concurso, ou por indicação, no caso dos cargos de confiança.
Os concursados são regidos pela CLT e não têm estabilidade.
Alessandro Teixeira aspira assumir algum ministério em um eventual governo Dilma. Nos bastidores, Teixeira trabalha para emplacar Schaeffer como seu sucessor na Apex, que ganhou um orçamento de R$ 300 milhões em 2010. A maior parte desse bolo é consumido no pagamento dos funcionários, muitos deles com salários acima do mercado.
Questionada sobre o número de petistas que emprega no momento, a Apex informou que, ao contratar seus funcionários, leva em conta tão somente “critérios técnicos, de competência e qualificação”.
Sobre a relação de parentesco de Mônica e Natália com os aloprados, a Apex respondeu que “o parentesco de seus empregados também não está entre os critérios para as contratações, que são os de qualificação técnica”.
Mulher de Osvaldo Bargas e filha de Jorge Lorenzetti ocupam cargos na Apex-Brasil
BRASÍLIA. Responsável pela promoção de exportações do país, a Apex-Brasil tem se revelado também um espaço ocupado por simpatizantes e filiados do PT. A agência abriga na presidência, em cargos de confiança, duas assessoras que têm relações familiares com dois personagens-chave do escândalo dos aloprados petistas, que está completando quatro anos.
A chefe de gabinete da Apex, Mônica Zerbinato, é mulher de Osvaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho, que perdeu o cargo com a revelação do caso em 2006. Seu papel no escândalo dos aloprados seria de articular entrevista para divulgar supostas denúncias contra o então candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra.
Mônica foi secretária de Lula durante 13 anos e se transferiu para Apex em agosto de 2007.
Também lotada na presidência, Natália Lorenzetti é filha de Jorge Lorenzetti, que participou do suposto esquema de compra de um dossiê contra o tucano Serra.
Ele ficou conhecido como o churrasqueiro de Lula. Lorenzetti, na época, era analista de risco e mídia de campanha do petista. Hoje, está de volta à Universidade Federal de Santa Catarina, onde é professor no Departamento de Enfermagem.
Natália está na Apex desde outubro de 2009.
O presidente da Apex, o gaúcho Alessandro Teixeira, é um petista histórico.
Ele deixou a Apex momentaneamente e tirou dois meses de férias, no início de agosto, para ser um dos coordenadores do programa de campanha de Dilma Rousseff. Ricardo Schaeffer, outro gaúcho petista, diretor de Gestão e Planejamento, responde pelo comando da Apex neste período de ausência de Teixeira.
A Apex faz parte do chamado “sistema S”, como o Sebrae, tem natureza jurídica privada, mas a gestão é do governo. O presidente da agência é indicado pelo presidente da República. Os funcionários, cerca de 300, foram admitidos por concurso, ou por indicação, no caso dos cargos de confiança.
Os concursados são regidos pela CLT e não têm estabilidade.
Alessandro Teixeira aspira assumir algum ministério em um eventual governo Dilma. Nos bastidores, Teixeira trabalha para emplacar Schaeffer como seu sucessor na Apex, que ganhou um orçamento de R$ 300 milhões em 2010. A maior parte desse bolo é consumido no pagamento dos funcionários, muitos deles com salários acima do mercado.
Questionada sobre o número de petistas que emprega no momento, a Apex informou que, ao contratar seus funcionários, leva em conta tão somente “critérios técnicos, de competência e qualificação”.
Sobre a relação de parentesco de Mônica e Natália com os aloprados, a Apex respondeu que “o parentesco de seus empregados também não está entre os critérios para as contratações, que são os de qualificação técnica”.
Muito disso pode ser verdade, porém dizer que com um orçamento de R$ 300 mi a maioria é gasto com pessoal numa agência com 300 pessoas é um ultrage. Há estudos da FGV que comprovam que o gasto da Apex-Brasil com folha de pgto é de aprox 15%. Elucidar os fatos é totalmente plausível, porém aumentar fatos visando claramente denegrir a agência é desrespeitoso. E os projetos da Apex? E os setores da economia atendidos? E o pavilhão brasileiro na Expo Xanghai 2010? E o PeiEx com o primeiro seminário de extensão exportadora? E a atração de investimentos. A agência não é nenhuma fachada. Os 300 funcionários vestem a camisa e lutam para internacionalizar a marca Brasil no exterior.
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