quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Um crime, várias versões

DEU EM O GLOBO

14 de julho: O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, informa que os dados de Eduardo Jorge foram acessados quatro ou cinco vezes de 2005 a 2009.

19 de julho: Corregedoria da Receita diz que servidor acessou ilegalmente dados de Eduardo Jorge. A imprensa o identifica como Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, de Mauá (SP).

25 de agosto: A imprensa mostra que mais três pessoas ligadas a José Serra tiveram dados fiscais violados. As servidoras Antônia e Adeilda Ferreira dos Santos são suspeitas.

26 de agosto: Nota da Receita e da PF reafirma a "celeridade" das investigações e não cita a possibilidade de venda de sigilos.

27 de agosto: Cartaxo e o corregedor-geral, Antonio Carlos Costa D"Avila, dizem que há "fortes indícios de um balcão de venda" de informações na unidade de Mauá.

30 de agosto: Representações enviadas pela Receita ao MPF não citam suposto balcão e pede investigação de crimes na unidade. Ofício à Delegacia Regional de Santo André diz que a servidora Lúcia de Fátima Milan também é investigada.

31 de agosto: Questionada pela imprensa sobre vazamento de dados da filha de Serra, Verônica, em Santo André, a Receita justifica que acesso foi pedido por ela por procuração.

1º de setembro: Cartaxo admite assinatura falsa de Verônica e fraude no acesso aos dados.

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