sábado, 2 de outubro de 2010

Serra defende um governo de ''mãos limpas, sem escândalos''

DEU EM O ESTADO DE S. PAULO

Durante caminhada em Osasco, presidenciável tucano pregou uma "economia forte" e disse que, se vencer, ampliará a oferta de emprego

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, aproveitou ontem uma caminhada por Osasco, na Grande São Paulo, para dizer que, se eleito, pretende fazer um governo de "mãos limpas".
"Precisamos ter uma administração limpa, sem escândalos, onde não se perca dinheiro com propinas e desperdício. Temos de usar esse dinheiro em benefício do nosso povo. Essa é a questão fundamental", disse.

Serra defendeu uma "economia forte" e disse que, se vencer, ampliará a oferta de emprego. "O Brasil precisa de uma economia forte para manter e ampliar a oferta de empregos", declarou, a dois dias da eleição.

O candidato fez um breve balanço desses dois meses de campanha presidencial. "Tirando a violação da intimidade de família, tirando essas coisas, eu diria que foi bom. Mas, infelizmente, aconteceram esses episódios muito desagradáveis, principalmente de parte do PT", afirmou Serra em referência aos casos de quebra de sigilo fiscal de seus familiares, que se tornaram públicos no decorrer da campanha.

O tucano também comentou o debate de anteontem, na Rede Globo. "Foi um bom debate. Mas debates são sempre engessados. Não dá para ser de outra maneira", declarou Serra, que aproveitou para lamentar o fato de a candidata do PT, Dilma Rousseff, não ter feito perguntas a ele.

"Ela teve três oportunidades para me perguntar, e não perguntou. Eu tive uma, que veio por sorteio, com tema pré-determinado", completou Serra.

Durante a visita ao centro de Osasco, o tucano seguiu o script de presidenciável. Acompanhado por Alckmin, conversou com eleitores, entrou em lojas e até dançou o hit "Ah, muleke".

Na caminhada, correligionários de Serra encontraram com cabos eleitorais do PT.

Os petistas provocaram os tucanos, atravessando o calçadão com um dragão chinês, com imagens do candidato a deputado estadual Marco Martins, de Dilma, do presidente Lula e de Aloizio Mercadante. Apesar das provocações, não houve confronto.

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