terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Reflexão do dia – Luiz Werneck Vianna

Havia, contudo, uma pedra no caminho: o PT, desde suas origens no movimento sindical do ABC, mantinha uma posição doutrinária adversa à legislação da era Vargas, que o levava a questionar durante dois dos seus pilares: o sindicato único por categoria e o chamado imposto sindical, que, em sua avaliação, obstaculizavam o caminho para a conquista de um sindicalismo efetivamente livre de vínculos com o Estado e representativo da vontade do seu corpo associativo. Com efeito, em 2004, fiel a essa política, o governo convoca um amplo Fórum Sindical com a proposta de converter seu programa sindical em realidade.

Tal proposta, diante de uma cerrada oposição de outras correntes do sindicalismo, foi retirada, e, mais que isso, a antiga formatação da CLT se faz ampliar com a incorporação a ela das centrais sindicais, que, além de legitimadas pela legislação, passam a receber uma parcela do que for arrecadado pelo imposto sindical.

VIANNA, Luiz Werneck. Dilma e os sindicatos. Valor Econômico, 23/1/2011.

Um comentário:

  1. Tibério Canuto25/1/11 13:10

    Gilvan:

    Só hoje tive tempo para postar em Pitacos uma nota sobre o manifestado assinado por você, Raulino, Gato e Percinoto, sobre a possibilidade de o lider do governo Sérgio Cabral ser um deputado do PPS.

    Não sou filiado ao PPS, apesar de ter respeito a Roberto Freire ao seu partido e a muitos camaradas que conheci na militância no "partidão".

    Por favor, transmita a Gato, Raulino e Percinoto, minha solidariedade e meu abraço fraterno, que são extensivos a você. Não o conheço pessoalmente, mas tenho acompanhado seu blog. Luciano Pinho e Roberto Freire me deram as melhores referências sobre sua pessoa.

    Grande abraço,

    Tibério Canuto

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