terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Reflexão do dia – Luiz Werneck Vianna

A questão do mínimo salarial, ora contrapondo sindicatos ao governo, tem aí suas origens, e as disputas sobre o valor a ser estipulado não tem o seu valor de face. O que as centrais querem é o seu lugar de volta no interior do Estado, que entendem que o governo Dilma lhes recusa. Sua memória de tempos idos, reavivada por sua prática nos oito anos de governo Lula, em nada sugere que aceitem, sem resistência, serem enviados de volta ao mundo do mercado e ao prosaico cotidiano sindical. Inclusive porque, agora, estão mais fortes, de uma perspectiva puramente sindical, do que em qualquer outro momento da sua história, e também porque foi o próprio PT, partido governante, quem declinou de sua proposta de reforma sindical, que sinalizava para outros caminhos.

WERNECK VIANNA, Luiz. Os sindicatos e o Estado. Valor Econômico, 14/2/2011.

Um comentário:

  1. A questão do salário mínimo é uma questão fundamental. Deve ser debatido por todos os ângulos possíveis. Não é o aumento do salário mínimo que vai ajudar o trabalhador ou o Brasil. Não adianta aumentar o salário mínimo e os produtos e serviços aumentárem juntos, e o govrno aumentar os impostos e contribuições. De que adianta aumentar o salário mínimo se as coisas aumentarem também. O que também dificulta o desenvolvimento do Brasil em relação a salários é os políticos que aumentam seus ganhos quando quiserem. E isto é que tem que acabar, e acabar urgente. Pois é esta atitude que dificulta ainda mais o aumento do salário mínimo. E também tem os ministros do judiciário que também fazem o mesmo. Estes grupos não estão pensando no Brasil. Só pensam em si. Na verdade eles pensam pelo povo e isso também é uma coisa que tem que acabar.

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