O direito à organização da cidadania é uma conquista histórica do desenvolvimento do processo democrático e base fundamental de seu desenvolvimento, assim como a existência de uma imprensa livre, capaz de informar os aspectos essenciais da vida em sociedade. A livre organização partidária, nesse sentido, é a expressão máxima da liberdade da cidadania, livre do controle do Estado. Assim é que em janeiro de 1992, fruto de uma intensa discussão no então Partido Comunista Brasileiro (PCB), no decorrer de mais de um ano e dois Congressos, veio à luz uma nova formação política, o Partido Popular Socialista (PPS).
Surgiu em um momento de grave crise da esquerda mundial e brasileira, com o colapso da experiência do “socialismo real”, mas se coloca desde o início como um novo instrumento de luta, tendo como compromisso a luta por uma sociedade justa emais humana. Tendo como objetivo a reforma democrática do Estado para que ele não tutele,mas que seja controlado pela sociedade, sempre se empenhou na luta por um programa de desenvolvimento que tenha o ser humano como sujeito e que seja capaz de eliminar a injusta distribuição de renda.
A consolidação da democracia política e a retomada do desenvolvimento, são prioridades para a construção da cidadania.
Coisa muito diversa do que acontece agora, com a notícia de criação de mais um partido, o Partido Social Democrático (PSD) que se pretende social-democrata, mas que já se afirma, “nem de direita, nem de esquerda, nem de centro”. Que não é fruto de nenhuma questão política profunda, mas tão somente de um certo oportunismo eleitoral, e uma forma de burlar a Lei, que em histórica decisão do STF definiu que o mandato pertence ao partido.
Na verdade, hoje, está cada vez mais claro que o surgimento dessa agremiação política parece, cada vez mais, uma grande armação envolvendo os mais diversos e contraditórios interesses, seja de parlamentares e/ou mandatários que na organização desse partido uma forma de fazer parte da base do governo, e aderir em função de suas benesses, ou simplesmente fazer parte do butim.
Não por outro motivo entramos com uma Adin no Supremo, questionando a legalidade dessa ação, que na prática, produz uma “janela de infidelidade”, contrário ao espírito da Lei que garante o mandato ao partido.
O que fica evidente com o “presidencialismo de cooptação” à brasileira é a necessidade imperiosa desse governo em depauperar ao máximo qualquer tipo de oposição, sobretudo a parlamentar. Daí seu esforço permanente e sistemático em alargar sua base de apoio no Congresso, utilizando-se das mais diversas manobras, a primeira delas o manancial de cargos disponíveis.
Em um momento em que estamos discutindo uma reforma política para viabilizar um sistema político-partidário com partidos de verdade, transparentes ao escrutínio da cidadania, de que efetivamente precisamos é que seus integrantes tenham compromissos programáticos e respeitem a decisão dos eleitores expresso nas urnas.
Roberto Freire, deputado federal é Presidente do PPS
FONTE: BRASIL ECONÔMICO
Um pode por um debate profundo, outro não pode por falta de debate, deve haver alguma distorção nisso, eles tambem devem ter debatido, mesmo que os deuses do olimpo da esquerda não estejam presentes, imagino que as pessoas discutam, conversem, mas mais imoral do que o PPS, cujo presidente é Roberto Freire, foi ter votado junto com o PT+PMDB=PSDB=DEM=PPPP a favor do aumento de 160% dos parlamentares, isso é ter moralidade pra falar dos outros? tenha a santa paciencia, quer entrar nesta corrente do bem clic neste link e clic no botão curtir http://goo.gl/mTNMv se o que se busca é moralidade entre nessa onda
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