A cúpula do PR no Rio de Janeiro, comandada pelo ex-governador e atual deputado Anthony Garotinho, encomendou para este mês uma pesquisa de intenção de voto que servirá como um norte das alianças para as próximas eleições municipais de 2012.
A pesquisa será aplicada nas 40 maiores cidades do Estado do Rio de Janeiro.
Nela serão colocados os nomes dos cinco possíveis postulantes à cadeira de prefeito do Rio.
Os nomes que constam na lista do PR são: do atual prefeito Eduardo Paes (PMDB), do senador Marcelo Crivella (PRB), dos deputados federal Otávio Leite (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM), e de Fernando Gabeira (PV).
O nome de Rodrigo será alternado com o da deputada estadual Clarissa Garotinho (PR).
A expectativa da cúpula do PR é que a pesquisa confirme uma “alta rejeição” ao nome dos Maias.
Dessa forma, Clarisse seria conduzida à cabeça de chapa numa possível dobradinha com Rodrigo Maia (DEM), filho do ex-prefeito Cesar Maia.
Nos bastidores, o buchicho é de que o ex-prefeito se candidate a vereador, com objetivo de ser puxador de votos.
O maior atrativo do DEM hoje é o tempo de TV que gira em torno de 1’45’’.
Em contrapartida, integrantes do PR avaliam que esse “capital” pode não ser tão interessante face à perda de espaço do partido no estado nos últimos anos.
Uma perda que pode ser somada a uma possível rejeição de Cesar Maia.
“Temos um partido competitivo para a eleição estadual. O dele [de Cesar Maia] não é”, disse ao blog, integrante do PR do Rio que não quis se identificar.
Outra alternativa estudada pela cúpula do PR é deixar o DEM de lado e buscar uma dobradinha com Gabeira, caso se confirme a candidatura dele.
Nesse cenário a avaliação é de que enquanto Gabeira é forte na Zona Sul do Rio, os Garotinhos são nas Zonas Oeste e Norte.
FONTE: BLOG DO NOBLAT
Articulações pré-eleitorais. Há uma vertente ausente nessa possível sondagem - a candidatura de Chico Alencar pelo PSOL sem a presença do nome de Fernando Gabeira.
ResponderExcluirNenhum analista de conjuntura no Rio de Janeiro deve desconsiderar um eleitorado progressista que transita de 15% até 20%. Por isso, se o PPS deseja reagrupar a Oposição ao Governo Federal - conforme defendem alguns dirigentes nacionais - não podemos ficar em silêncio nesse período pré-eleitoral deixando que a mídia desgaste nossa legenda com insinuações ao adesismo. Em tempo: a base de nosso eleitorado está na Zona Sul que é onde ficam os setores mais oposicionistas da capital. Vamos romper com nossos eleitores?
Vagner Gomes
PPS-Campo Grande