sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sarney critica mídia em evento do PMDB

BRASÍLIA. Ao abrir ontem o seminário "PMDB - O poder da nossa marca", organizado pelo Diretório Nacional do partido e a Fundação Ulysses Guimarães, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fez um alerta aos colegas de legenda sobre a necessidade de a classe política renovar diariamente sua legitimidade junto à opinião pública. Para Sarney, o desgaste da categoria permitiria que a mídia se apresente como mais legítima:

- O Congresso, depois de um mês, dois, três, começa a ser contestado. Os deputados não sabem por que foram eleitos, e o eleitor não sabe mais que elegeu o deputado. A partir daí, a mídia e seus instrumentos entram e dizem: "Não, nós passamos a representar o povo".

Em entrevista, ao fim do discurso, Sarney afirmou que nem de longe defende qualquer controle sobre a mídia.

FONTE: O GLOBO

Um comentário:

  1. Anônimo6/5/11 13:37

    Numa de suas viagens no jatinho de um laranja dono de escolas espalhadas pelo Maranhão a fora, Sarney, com o seu pijama de seda, fazia a leitura diária de seu Maquiavel (faz tempo que ele tenta entender o florentino) em um aposento privativo do avião. No mesmo vôo, vinham sua assessoria e os puxa-sacos. Em dado momento, eis que aparece o demo em pessoa e disse que o jato iria cair e todos morreriam e começou a fazer o avião balançar muito. Apavorados, os assessores foram até a cabine onde se encontrava o tranqüilo chefe e contaram o que estava acontecendo. Zangado, o senador saiu do cômodo e foi ter com o diabo:
    ― Você sabe quem sou eu?
    Diabo:
    ― Sim, o Sarney!
    Sarney:
    ― Você sabe quem mandou prender o Zé Rinaldo Tavares usando seu prestigio junto à Justiça e à PF para satisfazer os caprichos de minha mimada filha?
    Diabo:
    ― Com certeza foi Vossa Excelência.
    Sarney:
    ― Você sabe quem manda no Amapá e até no desafeto Capiberibe?
    Diabo:
    ― É o senhor.
    Sarney:
    ― Você sabe quem não deixou o governador eleito do Estado do Maranhão trabalhar e fez de tudo até tirá-lo do cargo no tapetão e colocar sua filha?
    Diabo:
    ― O senhor é fogo! Não há dúvida que é o senhor!
    Sarney:
    ― Você sabe com quem Lula divide no mando a Dilma e em centenas, milhares de petistas?
    Diabo:
    ― Ora, ora, Excelência, quem mais poderia ser?
    Sarney:
    ― Você sabe quem mandou durante quarenta anos no Maranhão, transformando-o no Estado mais pobre e que tem o menor Índice de Desenvolvimento Humano do país, construiu também um mausoléu num lugar que era do Estado só pra satisfazer seu ego?
    Diabo:
    ― Sois demais, Excelência!
    Sarney:
    ― Sabe quem dá as cartas na Eletronorte, BNDES, Ministério das Comunicações, Correios, Petrobrás e tem grandes influências em quase todos os Ministérios e na Câmara dos Deputados, para não falar no Senado?
    Diabo:
    ― Não tenho dúvidas.
    Sarney:
    ― Sabes a que instituição pertence a minha glória?
    Diabo:
    ― À Academia Brasileira de Letras
    Sarney:
    ― Você sabe quem é sócio de um banco em Miami, foi sócio do ex-Banco Santos, é sócio de uma indústria de automóveis na Índia, sócio de um grande hospital, de um shopping e de dois prédios na avenida mais movimentada de São Luís, além de possuir vários quadros famosos e livros raros em uma ilha?
    Diabo:
    ― Isso nem eu sei dizer de quem é, mas na dúvida acho que é do senador José Sarney.
    Sarney:
    ― Sabes a quem Ricardo Murad chama de painho e toma a benção todo dia por telefone antes de sair de casa?
    Diabo:
    ― Francamente, não tenho dúvida: é o senhor !
    ― Você sabia que agora sou presidente do Senado para, entre outras coisas, abafar investigações na Polícia Federal contra a minha augusta pessoa.
    ― És pior do que eu!
    ― Sabes quem possui o maior império de comunicação do Brasil para manipular pessoas em um Estado que tem um dos maiores índices de analfabetismo do país?
    ― Cruz credo! És tu.
    ― Sabes quem é meu genro?
    ― Vou enfartar!
    ― Se liga! Se eu morrer, com certeza vou para o inferno, e sabes quem vai mandar por lá?
    ― Sai pra lá, coisa ruim!
    Então, o diabo escafedeu-se e o avião parou de balançar e tudo ficou como dantes.

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