Ruben Berta
RIO - A Secretaria estadual de Educação do Rio de Janeiro informou na tarde desta terça-feira que irá descontar, a partir de 1º de agosto - quando as aulas serão retomadas após o recesso de meio de ano -, os salários dos professores que continuarem em greve. A medida se baseia numa decisão do Tribunal de Justiça, também publicada nesta terça-feira, suspendendo uma liminar concedida em primeira instância ao Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), que garantia o direito à paralisação sem corte de ponto.
A Secretaria de Educação ressaltou que, por decisão própria, resolveu efetuar o pagamento dos dias parados e anotados desde o início do movimento, em 7 de junho. Segundo o órgão, dos 51 mil professores regentes de turma, 542 (cerca de 1%) aderiram ao movimento. As aulas já perdidas até agosto terão que ser repostas, de acordo com calendário estipulado pelo estado. Se não houver reposição, o servidor terá o desconto também retroativo. Até o fim desta semana, será divulgado o calendário de reposição de aulas, que deverá ocorrer até o dia 15 de setembro.
- É de fundamental importância que os alunos não tenham qualquer tipo de prejuízo - afirmou o secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia.
Para a coordenadora do Sepe Vera Nepomuceno, a medida tomada pela secretaria deve acirrar ainda mais os ânimos entre estado e grevistas.
- Se a paralisação entrar pela segunda semana de agosto, o ano letivo estará definitivamente comprometido - afirmou Vera, ressaltando que nesta quarta-feira será feita uma reunião com líderes do movimento para discutir os rumos da greve.
FONTE: O GLOBO
Companheir@s,
ResponderExcluirA situação política dessa Greve está se agravando pois as correntes majoritárias do Sindicato não "desejam" encaminhar uma suspensão do movimento pois temem enfrentar um "setor" esquerdista na Base (chamo eles de INDIGNADOS SINDICAL pois não tem vínculos partidários ou se negam as correntes e também ao diálogo com o Governo Estadual).
O Governo Estadual se reorganizou politicamente diante do prolongamento da Greve e houve um isolamento do movimento da educação da sociedade. Agora, os "majoritários" do Sindicato desejam que PT ou PPS encaminhem a suspensão do movimento e prometem apoiar no voto sem expor seus dirigentes. Chamamos isso de ser "boi de piranha" no Movimento Sindical. Por isso, estamos apoiando as decisões da Assembleia mas destacando que devemos sair do isolamento político em relação a sociedade.
Vagner Gomes - PPS/Campo Grande (RJ)- SEPE/Regional V