sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Petroleiros decidem fazer operação padrão

Sete dos 17 sindicatos iniciam pressão para reajuste

Bruno Rosa

Sete dos 17 sindicatos de pretroleiros do país já aderiram ao movimento de greve que pede reajuste real de 10% dos salários e melhores condições de saúde e segurança. Os petroleiros estão reduzindo suas atividades, com atrasos na troca de turno e trocas parciais dos turnos. Do sete sindicatos, quatro são filiados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e dois à Federação Única dos Petroleiros (FUP). O Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro) não está ligado a nenhuma federação.

Emanuel Cancell, coordenador da secretaria geral do Sindipetro, disse que o movimento ainda não afetou a produção e o abastecimento da Petrobras. No Rio de Janeiro, o Terminal da Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, faz trocas parciais de turno desde quarta-feira. O Terminal da Bahia da Guanabara atrasa a troca de turnos.

- Os efeitos ainda não são graves. Estamos em uma espécie de operação padrão. Além disso, os sindicatos do litoral paulista, Sergipe, São José dos Campos e Pará estão com suas atividades reduzidas - diz Cancell, lembrando que sindicalistas devem se reunir na manhã de hoje em frente à sede da Petrobras, no Centro do Rio de Janeiro.

Originalmente, a FUP iria anunciar no dia 16 de novembro a data da greve. Porém, a Petrobras apresentou no dia uma proposta de aumento real nos salários entre 2,5% e 3,75%, que foi rejeitada. Com isso, a Federação marcou para o dia 22 de novembro o anúncio da data que pretende iniciar uma greve nacional. A única exceção foi o sindicato da Bahia, que decidiu se antecipar e iniciar a greve.

FONTE: O GLOBO

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