terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Autocrítica:: Joao Cabral de Melo Neto

Só duas coisas conseguiram
(des)feri-lo até a poesia:
o Pernambuco de onde veio
e o aonde foi, Andaluzia.
Um, o vacinou do falar rico
e deu-lhe a outra, fêmea e viva,
desafio demente: em verso
dar a ver Sertão e Sevilha.

A Escola das Facas (1975-1980).

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