domingo, 24 de junho de 2012

Paes ataca Cesar e Garotinho ao lançar chapa

Ao lado de Sérgio Cabral, prefeito critica os pais de Rodrigo Maia e Clarisse, seus adversários na eleição municipal deste ano

PMDB e PT oficializam chapa de Eduardo Paes à Prefeitura do Rio

Conveções dos dois partidos foram marcadas por críticas a Cesar Maia e Garotinho

Chico Otávio

RIO - O PMDB e o PT oficializaram neste sábado a candidatura do prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB) à reeleição e do vereador Adilson Pires (PT), como vice. As convenções dos dois partidos foram marcadas pelas críticas ao ex-prefeito Cesar Maia (DEM) e ao ex-governador Anthony Garotinho (PR). Os filhos dos dois, Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho, se uniram em uma chapa que será oficializada na segunda-feira e vão disputar a prefeitura com Paes.

O prefeito criticou principalmente a implantação da aprovação automática nas escolas municipais no governo Cesar Maia.

- A prefeitura fingia que ensinava. O aluno fingia que aprendia. Mas a vida não é assim. Ela é feita de desafios - defendeu o prefeito.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, acompanhou Paes nas duas convenções. Tanto o prefeito quanto o governador criticaram a chapa Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho, lembrando que os pais de ambos foram adversários políticos durante as suas gestões na Prefeitura do Rio e no governo do estado.

- A prioridade deles nunca foi cuidar da população, mas sim de seus projetos de chegar a Presidência da República e ao governo do estado - afirmou Paes.

Cabral acrescentou que tanto Garotinho quanto Cesar Maia foram hostis ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silbva o que só prejudicou a população fluminense.

A presença de Cabral foi pedida pelo próprio Paes. O governador pode ficar de fora dos palanques eleitorais de aliados nos municípios por conta da crise que abalou o partido no estado.

Cabral apareceu em fotos ao lado do amigo e ex-presidente da Delta Fernando Cavendish, em Paris. As imagens foram divulgadas pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR). A empreiteira é investigada pela CPI do Congresso que apura as ligações do contraventor Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários.

Na convenção do PT, Adilson Pires fez questão de ressaltar que uma das condições do partido para fechar a aliança com o PMDB foi incluir no programa de governo o orçamento participativo.

FONTE: O GLOBO

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