quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Crime confesso

TALVEZ DEVIDO à absoluta atenção que se dá no país ao julgamento do mensalão, a passagem de Luiz Antônio Pagot pela CPI do Cachoeira não teve a repercussão devida.

ENTÃO, É preciso destacar que o ex-todo-poderoso diretor-geral do Dnit admitiu ter sido procurado por José de Filippi Junior, tesoureiro da candidata Dilma Rousseff, para ajudá-lo a arrecadar contribuição à campanha junto a empreiteiras contratadas para tocar obras públicas.

O CONTATO foi no gabinete de Pagot, num prédio público, portanto. E o diretor do departamento do Ministério dos Transportes disse ter ajudado Filippi, de que se arrependeu depois.

NÃO IMPORTA se as contribuições tenham sido legais, no "caixa um". Configurou-se um caso confesso de uso da máquina pública para abastecer os cofres da campanha da candidata oficial.

EM LINGUAGEM direta, um achaque.

FONTE: O GLOBO

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