quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Poema – Graziela Melo


Pardos dias
que se vão
ao longo
do meu viver,

o entra
e sai
da agonia,

olhando
a casa
vazia.

desde
a noite
ao sol nascer!

Os sons
longínquos
da alma,

exíguos
e já
rarefeitos,

se assemelham
aos tristes
sinos,

que badalam
na solidão

quando o sol
já vai fugindo

e o céu
se avermelha
antes da
escuridão

     Graziela Melo,12/12/09

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