sexta-feira, 5 de abril de 2013

Dilma volta ao Nordeste, reduto de Campos, e terá agenda em Minas

Presidente inaugura estádio em Salvador, na segunda viagem à região na semana

Luiza Damé, Catarina Alencastro

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff viaja ao Nordeste pela segunda vez nesta semana para participar de eventos públicos e divulgar atos de seu governo, reforçando sua presença no reduto do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, seu virtual adversário em 2014. Depois de ter prometido R$ 9 bilhões para combater os efeitos da seca, durante visita a Fortaleza na última segunda-feira, Dilma vai hoje a Salvador inaugurar a Arena Fonte Nova, que sediará jogos da Copa das Confederações, em junho, e da Copa do Mundo de 2014. A presidente será recebida pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, que deverá coordenar a campanha presidencial da reeleição no Nordeste.

A cerimônia de hoje começa com uma vistoria ao estádio, seguida de descerramento da placa de inauguração e visita ao gramado, com direito a chute a gol. A obra na Fonte Nova custou R$ 591,7 milhões, sendo R$ 323,6 milhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De olho também no reduto de outro provável adversário, o tucano Aécio Neves (PSDB-MG), Dilma está sendo anunciada pelo PT, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como estrela do seminário "O decênio que mudou o Brasil", em Belo Horizonte. Marcado para o dia 15 de abril, o evento faz parte das comemorações dos dez anos do PT à frente do Palácio do Planalto.

A presidente sancionou ontem o Orçamento Geral da União de 2013, sem vetos. O ato será publicado na edição de hoje do Diário Oficial.

O texto aprovado pelo Congresso fixa em R$ 2,27 trilhões a receita total da União neste ano, sendo R$ 83,3 bilhões para investimentos e R$ 610,1 bilhões para rolagem de dívidas. O Orçamento da União prevê um crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, taxa básica de juros (Selic) de 7,25%, inflação de 4,91% e superávit primário de 3,1% do PIB.

Fonte: O Globo

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