terça-feira, 9 de abril de 2013

Eduardo critica governo federal por não ter estratégia para preservar empregos

Em palestra para dirigentes da Força Sindical, na sede da entidade em São Paulo, onde foi tratado como futuro presidente da República, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, criticou a postura do governo federal pela falta de uma estratégia na economia para proteger os trabalhadores. Na avaliação dele, as ações aplicadas no setor, a exemplo da desoneração da folha de pagamento, coloca em risco os 20 milhões de empregos criados no país nos últimos 16 anos.

Isso acontece, segundo o socialista, porque medidas são aplicadas sem que o governo tenha a preocupação de criar estratégicas que possam manter a geração de empregos em um ritmo constante. “É importante a desoneração da folha de pagamento, mas não é só a desoneração que vai manter o emprego”, observou nesta segunda-feira (8).

Como alternativa, ele apontou a necessidade de o país investir em educação, pesquisa e desenvolvimento. “Precisamos abrir postos de trabalhos em todos os setores, não só nos serviços. Uma sociedade como a brasileira precisa ter uma indústria forte e competitiva”, destacou.

Na caminhada para consolidar sua pré-candidatura à Presidência da República em 2014, Eduardo pontuou também a necessidade de o governo federal agilizar a votação de novos marcos regulatórios e, ainda, que o ambiente ideal para investimento no Brasil está sofrendo um processo de retenção em razão do avanço da inflação.

Além dessas preocupações, o governador também abordou na palestra o papel dos trabalhadores na organização do movimento sindical brasileiro, a conquista da democracia, a nova pactuação social, além de lembrar o papel do ex-presidente Lula (PT) na luta para acabar com a desigualdade social no Brasil.

O socialista também aproveitou o encontro com os sindicalistas para defender a criação do Partido da Solidariedade, idealizado pelo presidente da Força Sindical, deputado federal Paulinho da Força (PDT). Se for criado, a tendência é a legenda apoiar a eventual candidatura de Eduardo na eleição presidencial.

Fonte: Diário de Pernambuco

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