sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Vultos invisíveis – Graziela Melo

Eram
vultos

Invisíveis

quase
ocultos

na
penumbra

das
lembranças

das
imagens

fugidias,

de
adultos,
de
crianças,

de
amigos
inesquecidos,

para
sempre

despedidos,

vagos
rostos,

poeirentos,
desbotados,

arquivados

na
desordem

da
minh'alma,

nos
arquivos

da
memória,

nas
despensas

da
história...

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