terça-feira, 10 de setembro de 2013

Política - Cláudio Humberto

Petista investigado
Mandado de busca e apreensão na Fundação Banco do Brasil (FBB), em 29 de agosto, atirou no que viu e acertou no que todos já sabiam em Brasília: a influência do petista Jacques Pena nos negócios da instituição, que ele presidiu até há três anos e tem orçamento apetitoso, superior a R$ 200 milhões. Ligado ao ex-ministro José Dirceu, a quem trata por "Zé", Pena é um dos acusados, segundo o juiz Frederico Ernesto Maciel, de "burlar a lei para desviar dinheiro público" na FBB. Pena atribuía ao "Zé" sua indicação para presidir o banco BRB, mas quem o nomeou e demitiu rapidinho foi o governador Agnelo Queiroz. Em ligações gravadas com ordem judicial, Jacques Pena dá ordens a diretores da Fundação Banco do Brasil como se ainda a presidisse. O presidente da FBB, Jorge Streit, petista de Rondônia, faz o que Jacques Pena manda, mas o poder do amigo do "Zé" é mais amplo. Robson Rocha, um dos vice-presidentes do Banco do Brasil, e Eder Marcelo de Melo, diretor, são os paus mandados de Pena na FBB.

Ultimato do PPS
O presidente do PPS, Roberto Freire (SP), condiciona o apoio do seu partido a Eduardo Campos (PSB) para presidente ao anúncio imediato da candidatura contra Dilma, em 2014. Se até 20 de setembro isso não ocorrer, o PPS vai correr para o abraço com o tucano Aécio Neves.

Críticas de Fidel
Em 2007, beirando a "aposentadoria", o ditador de Cuba, Fidel Castro, acusou o Brasil de "trabalho-escravo" na produção do etanol. Em artigo no jornal Granma, disse que os lavradores não tinham "registro em carteira, equipamentos de proteção, água e alimentação suficientes". Crítico do acordo com os EUA de incentivo ao etanol, o decrépito amante da Natureza explicou que os agrocombustíveis "contaminam o solo", produzindo "fome no mundo".

Pai-patrão
Os médicos cubanos ganham 7% do salário contratado no exterior, têm passaporte retido, celular monitorado e não podem fazer amigos locais.

Dando um doce
A questão do "trabalho-escravo" sumiu da pauta de Fidel quando a brasileira Odebrecht anunciou parceria na ilha para fabricar açúcar.

Truculência
As agressões covardes de PMs do DF contra jornalistas de Brasília, no sábado (7), foi destaque no site mundial do Repórteres Sem Fronteiras.

Foras da lei
A Polícia Militar do DF jogou spray de pimenta na Lei de Abuso de Autoridade, que pune "qualquer atentado" (art. 3º) ao direito de reunião e às garantias ao exercício profissional, por exemplo, de jornalistas.

Umas bestas
Os idiotas do vandalismo e os radicais da estupidez tiraram o povo das ruas, sábado (7). A violência assustou as pessoas. E ainda esvaziou o jogo da Seleção. Esses Black Blocs são umas bestas.

Em família
Arquiteta, Janaína de Almeida Stédile agora chefia projetos e obras públicas na Prefeitura de São Bernardo (SP). Sem concurso, a filha do porralouca do MST, João Pedro Stédile, ganhará R$ 7 mil por mês.

Frase
"Nós vamos dar uma resposta concreta" -
Presidente Dilma Rousseff sobre a espionagem americana na Petrobras

Busca
Relator da inútil CPI da Espionagem, Ricardo Ferraço (PMDB-ES) quer ouvir na comissão o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e o jornalista americano Gleen Greenwald, do jornal britânico Guardian.

Sem apreço
Em busca de refúgio no Brasil, o opositor boliviano Roger Pinto Molina se apega ao fato de que a presidente Dilma não é tão próxima a Evo Morales quanto o antecessor Lula. Evo não veio à posse dela em 2010.

Fonte: Jornal do Commercio (PE)

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