domingo, 24 de novembro de 2013

Cresce apoio do PPS a Aécio

Diretório estadual do Rio é o quarto a defender aliança com PSDB em 2014

Felipe Canêdo

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), recebeu ontem no Rio de Janeiro o apoio do quarto diretório estadual do PPS à sua candidatura à Presidência no ano que vem. O tucano conta agora com os diretórios da legenda no Rio, Minas, Bahia e Pernambuco. "Os 20 delegados do PPS no Rio vão lutar unidos quando o nosso partido decidir acompanhar sua liderança", discursou o presidente do PPS-RJ, Comte Bittencourt.

O senador participou do congresso do PPS, no auditório da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com direito a faixa de Aécio presidente e discurso durante o encontro. O presidenciável lembrou que as relações entre PSDB e PPS são antigas e profundas, e ressaltou a parceria das duas legendas em Minas. “Eu sei o tamanho da responsabilidade que nos aguarda. Para o Brasil, é absolutamente fundamental iniciarmos um novo ciclo”, conclamou ele. Aécio disse ainda que a repactuação da Federação deve estar na base das futuras discussões para a confirmação da aliança. “Somos oposição para o bem do Brasil. Nós acreditamos na sociedade forte, no papel do Estado como regulador”, afirmou.

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) convidou os cerca de 500 participantes do evento a participarem da elaboração de uma nova agenda para o país: “precisamos muito de vocês”. O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), contudo, ainda não bateu o martelo sobre o destino do partido nas eleições. “O nosso objetivo é derrotar esse governo hegemônico”, defendeu ele.

Economia. Aécio voltou a criticar o leilão dos aeroportos de Confins, em Minas, e do Galeão, no Rio, realizados na sexta-feira, que, segundo ele, foram feitos com “um atraso enorme” e disse que o PT está seguindo "a cartilha do PSDB" de forma "atabalhoada". Ele criticou também o que considera flexibilização dos pilares macroeconômicos do governo Fernando Henrique. "O resultado é esse que estamos vendo aí: inflação alta, crescimento pífio e perda da credibilidade do Brasil a partir dessa alquimia fiscal que ele vêm fazendo", afirmou ele.

Fonte: Estado de Minas

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