sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Lula queria estar no lugar de Dilma, diz Perillo

Débora Álvares e Eric Decat

O governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, classificou como "mentira" a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o País quebrou na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Perillo participou, ao lado do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, de evento realizado em Brasília pelo PSDB local. "Não será uma mentira como essa que vai colar na história do presidente Fernando Henrique Cardoso", disse. "O maior problema dele (Lula) é querer estar no lugar da presidente Dilma e não pode", complementou.

Na quarta-feira, 31, depois de participar de comemoração aos dez anos do Programa Bolsa Família realizado em Brasília, Lula disse a jornalistas que tinha herdado de Fernando Henrique Cardoso um país muito "inseguro" e com nenhuma estabilidade na área econômica.

Já o senador Aécio Neves procurou exaltar o PSDB, dizendo que seu partido tem a responsabilidade de "encerrar esse ciclo do PT que tão mal tem feito ao País". "Acredito que o Brasil precisa ver iniciado um novo ciclo, onde ética e eficiência possam ser a base de construção", destacou em seu discurso para um auditório lotado em Brasília.

O senador classificou o PSDB como a sigla capaz de "construir novas páginas". "É esse o PSDB que deve se apresentar renovado. Renovado na disposição, de não permitirmos que conquistas iniciadas no nosso governo sejam colocadas em risco."

Em mais da metade de seu discurso, Aécio exaltou seus feitos quando foi governador de Minas Gerais como um exemplo de gestão pública eficiente. Ele também deu as "boas-vindas" ao deputado federal Luiz Pitiman, que trocou o PMDB pelo PSDB para disputar o governo do DF, e elogiou a gestão do governador de Goiás, Marconi Perillo, que chegou no fim do evento.

O encontro com as lideranças do DF e Entorno reuniu cerca de 300 pessoas, entre simpatizantes da legenda e pré-candidatos. No DF, o PSDB tem 222 pré-candidatos. Pelo menos 15 deles tiveram um minuto e meio cada para expor suas ideias. Nesses discursos as críticas ao PT estiveram mais presentes. Embora a cúpula tucana diga que a sigla ainda não tem candidato, todos que falaram antes de Aécio o destacaram como o nome do partido para disputar o Palácio do Planalto.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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