domingo, 10 de novembro de 2013

Política – Claudio Humberto

• Conforto e alto luxo, a tônica nos três poderes
Contrário ao discurso de cortes de gastos, gabinetes do Judiciário, do Legislativo e do Executivo exibem mobiliário moderno, com conforto e até luxo para autoridades. A fim de manter o alto padrão da decoração, os três poderes devem gastar ainda este ano R$ 1.412.469,44 com vasos ornamentais, sofás e cortinas, televisores de 60 polegadas e até um glamoroso tapete vermelho alugado por conta do contribuinte.

• Carrinho
Entre gastos curiosos estão R$ 209 mil reservados ao deslocamento de ministros do Supremo Tribunal Federal no Rio, em carros blindados.

• O controlador
Em único edital, o Tribunal de Contas da União prevê gastar R$ 6,1 milhões só na compra de mesas de escritórios, gaveteiros, armários…

• Traseiros bem tratados
Reformado em 2010, o Palácio do Planalto torrou R$ 3 milhões em 150 cadeiras, 102 poltronas, 16 sofás e 54 mesas de designers famosos.

• De molho
O Itamaraty pôs na geladeira processo administrativo contra Eduardo Sabóia, diplomata que deu fuga ao senador boliviano Roger Molina.

• Pimentel conduz o PT-MG a inédita unidade
O PT mineiro costura uma unidade inédita, após muitos anos dividido e colecionando derrotas ou sendo obrigado a alianças formais e informais com o PSDB. Agora, apesar da disputa acirrada pelo controle do diretório regional, os petistas de Minas Gerais defendem a mesma coisa: a candidatura do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) ao governo do Estado, por enquanto bem posicionada nas pesquisas.

• Quem diria
Tanto o deputado Odair Cunha (MG), ligado a Pimentel, quanto Gleide Andrade, do grupo de Patrus Ananias, defendem a unidade petista.

• Nome forte
Fiel escudeiro de Michel Temer, Eliseu Padilha (RS) é um dos notáveis do PMDB que tentarão negociar acordos eleitorais nos Estados.

• Divisão
O bloco PP-PROS está dividido sobre apoiar o Marco Civil da Internet. O grupo se reunirá semana que vem com o relator, Alessandro Molon.

• Vale da Sinecura
Com 6 mil e 232 servidores, o Senado bate em números de funcionários a Petrobras no Rio, com 6.135, e gigantes como o Facebook, com 900 funcionários, e o Twitter, com apenas 500.

• Tutti buona gente
A PF prendeu em setembro Valmor Luiz Bordin, gerente de operações da Conab no Paraná. Foi soltou em seguida, mas depois o tribunal cassou-lhe a liberdade provisória e ele voltou para a cadeia.

• Agora é oficial
Parceiro dos “Black Bloc”, o “ativista” Leonardo Morelli mandou ofício ao ministro simpatizante Gilberto Carvalho anunciando o “Dia de Fúria”, dia 15. Teve 119 bananas de dinamite apreendidas, em São Paulo. Sua convocação “anticapitalismo” no Facebook é show de mau português.

• Toma lá, dá cá
A fim de impedir a votação de projetos que impliquem em gastos ao governo, a ministra Ideli Salvatti prometeu liberar emendas a torto e a direito para a base aliada, e até para parlamentares da oposição.

• Lavanderia Olé
Localizada pela Interpol no Brasil, uma testemunha poderá abrir o bico sobre o narcotraficante espanhol José Antonio Pouso, que “lavou” €15 milhões na Espanha com ex-mulheres brasileiras, diz o jornal El País.

• Afogado em números
Procurado ao telefone e e-mail por dois dias, o Ministério da Justiça não atualiza números do Pronasci, o programa de Segurança e Cidadania do governo Lula, que prometia bolsa de R$ 400 e 19 mil casas a policiais, 33 mil vagas em prisões e a Escola Superior da PF.

• Racha no PT
Em crise em Pernambuco, o grupo do PT ligado ao senador Humberto Costa já aposta na expulsão do presidente do partido em Recife, Oscar Barreto, acusado de fazer jogo do governador Eduardo Campos (PSB).

• Tudo se copia
Conhecido como “Patinhas” na Bahia, o marqueteiro João Santana se inspirou nos motes do baiano Roberto Santos, de Joaquim Roriz no DF e Paulo Maluf em São Paulo, criados por Duda Mendonça nos anos 1990, para trombetear que Dilma “fez e fará muito mais”. Nada se cria…

• Lendas brasileiras
Mais duas contribuições ao vasto almanaque de “assombrações”: corrupto devolver dinheiro e político pedir desculpa pelos erros.

Fonte: Jornal do Commercio (PE)

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