Políticos detectam problemas até mesmo onde há candidato à reeleição
Fernanda Krakovics
BRASÍLIA- Mesmo no comando da máquina federal há uma década, o PT está diante de um cenário de dificuldade para vencer as eleições de 2014 nos onze estados onde deve lançar candidatos próprios a governador. O embate deve ser duro inclusive nos quatro estados governados atualmente pelo partido, e que deveriam funcionar como vitrine da administração petista: Rio Grande do Sul, Bahia, Acre e Distrito Federal.
Excluindo os quatro estados sob comando do PT, políticos da base do governo Dilma avaliam, neste momento, que têm maiores chances de vitória em apenas outras quatro unidades da federação, de um grupo de sete onde disputarão governos estaduais: Piauí, Roraima, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.
No cenário de hoje, a prioridade do PT é São Paulo, onde o ministro Alexandre Padilha (Saúde) foi escolhido pessoalmente pelo ex-presidente Lula para tentar pôr fim aos 18 anos de administração tucana. A tarefa não é fácil, e Padilha deve herdar a rejeição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que, entre outros desgastes, aumentou o IPTU e demorou a reduzir a tarifa do transporte público em meio às manifestações de junho.
Porém, os dirigentes do partidos também estão preocupados com possíveis derrotas onde a disputa é pela reeleição e, teoricamente, o cenário seria mais favorável. É o caso da campanha do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), que tem sua administração mal avaliada. Sem contar que a tradição gaúcha, que desfavorece a reeleição: os gaúchos nunca reconduziram um governante.
No DF, Agnelo sofre desgaste
Outro governador petista que tentará a reeleição e tem a administração mal avaliada é Ag-nelo Queiroz (DF). Ele deve enfrentar o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) e o deputado federal Reguffe (PDT).
No Acre, a campanha à reeleição do governador Tião Viana (PT) também não será um passeio. Em 2010, Tião foi eleito com uma votação apertada. No governo, enfrentou um escândalo dê corrupção envolvendo um sobrinho, que ocupava uma diretoria na Secretaria Estadual de Saúde e chegou a ser preso. Pesa ainda o desgaste de longo período da família Viana, que controla o estado desde 1999.
O principal adversário de Tião será o senador Sérgio Petecão (PSD) que, em 2010, ficou com a segunda vaga para o Senado, com uma diferença de menos de um ponto percentual em relação ao primeiro colocado, Jorge Viana (PT), irmão de Tião e ex-governador por dois mandatos.
Fonte: O Globo
Não precisa ser cientista político pra ver que o PT está acabando com o país.
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