Indio quer se candidatar ao governo, e Wagner pensa se vai apoiá-lo
Rozane Monteiro
RIO - Sim, o ano da eleição, que não chegava nunca, acabou chegando. E com ele, mais um nome para a lista de pré-candidatos ao governo do Rio. Saiu ontem no Diário Oficial do Município a exoneração, a pedido, do secretário municipal de Esportes e Lazer, Indio da Costa.
Portanto, agora, oficialmente, o presidente do PSD no Rio se apresenta como pré-candidato à sucessão de Sérgio Cabral (PMDB). E já entra em campo arrumando, involuntariamente, polêmica com o deputado estadual Wagner Montes (PSD).
Indio quer formar um grupo de partidos de oposição contra os pré-candidatos que ele considera ligados ao PT e têm chance de ir para o segundo turno. Ele se refere ao ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella (PRB); o deputado federal Anthony Garotinho (PR); o senador Lindbergh Farias (PT-RJ); e o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) — todos de partidos da base da presidenta Dilma Rousseff (PT), aliada ao PMDB de Cabral.
“Tem um campo que, se estiver junto, pode ter uma candidatura com chance de ir para o segundo turno”, diz Indio, listando os partidos que gostaria de ver aliados ao seu PSD no Rio: PPS, PV, Pros, Solidariedade, PSDB e PSB. É o que ele já chama de “chapão” para “eleger a maior quantidade possível de deputados federais e estaduais”.
Quanto a Wagner Montes, Indio diz que ele será candidato a deputado federal. Faltou combinar com o ‘russo’. No caso, o próprio Wagner, que não deixa barato: “Se eu mesmo não sei se vou ser candidato a deputado federal ou ao Senado... Vou fazer pesquisas e vou para onde o povo me mandar. Em eleição, o que manda é o voto, e eu já provei que tenho e muitos.” Wagner foi reeleito deputado estadual em 2010 com mais de 520 mil votos, recorde no Rio e maior votação de deputado estadual do Brasil naquele ano.
Tem mais: Wagner, quando decidir, jura que vai submeter seu nome ao partido, “democraticamente”. E que considera apoiar a candidatura de Indio. Sim, é o que parece: o deputado só vai apoiá-lo se achar que tem o melhor programa de governo. Se não achar, vai apoiar outro. Simples assim. E esse 2014 que não acaba, meu Deus.
Fonte: O Dia
O Pezão é um candidato forte a sucessão do governo Cabral...
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