Quase ministro não dá canja
Mesmo com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o futuro ministro da Saúde, Arthur Chioro, tem se cercado de todos os cuidados para não morrer feito peixe, pela boca. Sentar na cadeira de ministro antes da hora pode ser fatal. Após o encontro com a presidente Dilma, na terça-feira, riscou momentaneamente a palavra "Ministério da Saúde" do seu vocabulário.
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Saiu do Palácio do Planalto decidido a só conceder entrevistas após o comunicado oficial da Presidência da República. Mas, diante das denúncias publicadas pelo Correio, envolvendo o seu nome, não teve saída. Convocou coletiva de imprensa para não chegar frito até o fim do mês, quando deve ser oficializado no cargo. Assessores o orientaram a falar apenas como secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP). Ele até que tentou. Não respondeu a nenhum questionamento sobre a saúde nacional, mas, de tanto cuidado, acabou escorregando quando um repórter perguntou sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). "Este assunto, a gente debate em outra ocasião." Ou seja, quando assumir o posto de ministro. Na entrevista, os repórteres caíram na risada.
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Quem não se lembra de Sérgio Côrtes, que havia sido indicado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, para comandar a pasta da Saúde. Dormiu ministro e acordou do lado de fora da Esplanada. O culpado foi o próprio Cabral. Falou demais e Dilma acabou cortando sua língua. Resolveu nomear Alexandre Padilha para ocupar o posto.
Rolezinho em Paris
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, criticou a forma como o advogado do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) se referiu a ele. Alberto Toron havia dito que o ministro causou desgaste ao petista condenado no mensalão por não ter executado sua prisão e o ironizou ao afirmar que Barbosa está dando um "rolezinho em Paris". Ao Correio, o ministro classificou a manifestação de preconceituosa. "Um advogado que ataca o juiz que condenou seu cliente é a prova de um deficit civilizatório."
Facebook aloprado
Mesmo depois de toda a confusão diante da publicação do texto "A balada de Eduardo Campos", que classificava o governador pernambucano de playboy mimado, os responsáveis pelas postagens na página oficial do PT nas redes continuam com o pé no acelerador. Nos bastidores da pré-campanha, o grupo já é chamado de "os aloprados do Facebook".
Slogan
Com a possibilidade de o Partido dos Trabalhadores (PT) apoiar o senador Armando Monteiro (PTB), que já foi presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na disputa pelo governo de Pernambuco nas próximas eleições, os piadistas não perdem tempo. Já criaram um slogan para alfinetar os petistas: "Chega de circo e pão. Em Pernambuco, trabalhador vota em patrão".
Big brother de R$ 777 milhões
O Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas do GDF se reuniu pela primeira vez na semana passada. Durante o encontro, no Palácio do Buriti, os conselheiros autorizaram o governo a fechar contrato com um pool de empresas que ficarão responsáveis pela implantação, manutenção, administração e operação do Centro de Gestão Integrada do governo. O valor do contrato é de R$ 777 milhões e parte da infraestrutura será usada na Copa do Mundo.
Lucro à vista / O consórcio Inframerica, que administra o aeroporto de Brasília, estabeleceu como meta alcançar um lucro de R$ 170 milhões em 2014. Os usuários torcem para que boa parte desses recursos seja usada em melhorias. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), as obras realizadas no terminal da capital estão entre as que mais causam transtornos aos passageiros.
Xô, imprensa / Preocupada com o desgaste diante da retirada dos estudantes da Universidade Gama Filho do gramado do Congresso Nacional, na noite de terça-feira, a Polícia Legislativa do Senado orientou a segurança da Casa a não deixar a imprensa chegar ao local para registrar depoimentos e imagens dos jovens. A operação "cala boca" fechou os portões de acesso à garagem do prédio, onde fica a sede da polícia.
Clone / A deputada Perpétua Almeida publicou uma foto nas redes sociais da atriz Elizabeth Savalla, a Tetê Parachoque da novela global Amor à Vida, que só vive com uma flor vermelha na cabeça assim como a parlamentar. "Espalharam por aí que pedi direitos autorais da Globo. Não é verdade, embora merecesse", brincou.
Fonte: Correio Braziliense
O que eu não entendo é porque o Sérgio Cabral é culpado? Ele era uma pessoa de confiança dele, por isso ele o escolheu.
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