Governador diz que reunião da Executiva do PSB, prevista para sexta (17), não será decisiva. Ele também nega problemas com Marina
Beatriz Albuquerque
O governador Eduardo Campos (PSB) informou na manhã desta segunda-feira (13) que planeja iniciar a discussão sobre os nomes para a sucessão no Estado só a partir de fevereiro. Apesar do nome de Armando Monteiro (PTB) já estar posto, no campo das "oposições", a prioridade do PSB continua sendo o debate nacional. A definição dos candidatos do PSB que disputarão os governos estaduais depende do fechamento do documento de diretrizes, que está sendo elaborado com colaboração da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, segundo o governador. A previsão para apresentação do documento é o dia 30 deste mês.
A tática eleitoral do PSB será definida após a conclusão do documento de conteúdo programático. Segundo Eduardo Campos, o debate “deve ser (feito) ao longo de fevereiro. Para depois descermos para os Estados, munidos das diretrizes do programa e da tática eleitoral, para discutir Estado a Estado”.
Durante o anúncio da agenda anual de pagamento dos servidores estaduais, na manhã desta segunda-feira (13), Campos negou que o nome do candidato do PSB à sucessão em Pernambuco seja definido na reunião da Executiva do partido que estava prevista para a próxima sexta-feira (17).
"Essa reunião não tem decisões a tomar. Essa é uma reunião de cronograma de trabalho, que a gente faz todos os anos". O encontro ainda não está confirmado para esta semana devido ao choque de agendas de integrantes do partido.
O governador-presidenciável reafirmou que ainda não conversou com ninguém de outros partidos e do próprio PSB à respeito da escolha do candidato para à sucessão. Nos bastidores, circulam os nomes de Paulo Câmara, secretário da Fazenda, e de Tadeu Alencar, titular Casa Civil. “Na hora de começar a conversar tem que ser rápido, como eu fiz em todas as outras vezes”, garantiu Campos.
Questionado sobre a relação do PSB com a Rede, o governador afirmou que o diálogo ocorre o “mais fraterno possível e com muita tranquilidade”. Ele reconheceu que ainda há conflitos ideológicos em alguns Estados, como em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, que deverão ser solucionados em conjunto com a ex-senadora Marina Silva. Entretanto, afirmou que em mais de 20 Estados não há posições divergentes entre os aliados.
“Nas outras candidaturas ninguém tem essa situação. Quem está torcendo para dar errado tem que apostar barato, porque vai perder”, arrematou confiante.
Fonte: Jornal do Commercio
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