segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Senador do PSB diz que Eduardo Campos irá ao 2º turno

Rodrigo Rollemberg classificou de "muito positivo" o patamar alcançado por Campos nas pesquisa

Aliados de Eduardo Campos se dizem cada vez mais convictos de um segundo turno

Agencia Estado

Um dos aliados mais próximos do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) afirmou há pouco que a pesquisa Datafolha divulgada hoje "aumenta a convicção" de que o presidenciável do PSB irá para o segundo turno. "Acho que estamos no caminho certo e (a pesquisa) aumenta a minha convicção que vamos ter a eleição em dois turnos e que o Eduardo vai para o segundo turno", resumiu Rollemberg ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

De acordo com o levantamento publicado hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, Eduardo Campos aparece com 12% das intenções de voto, versus 11% marcados no final de novembro do ano passado e 15% em outubro. A presidente Dilma Rousseff (PT) tem 47% das intenções de voto e o senador mineiro Aécio Neves, presidenciável do PSDB, chega a 17%. Com esse quadro, Dilma seria reeleita ainda no primeiro turno, caso o pleito fosse hoje.

O senador Rodrigo Rollemberg classificou de "muito positivo" o patamar alcançado por Campos nas pesquisas, pelo fato de ele ser menos conhecido pela população. Os indicadores, previu Rollemberg, ficarão mais favoráveis ao pré-candidato pessebista a partir da confirmação da ex-senadora Marina Silva como sua vice e com a descompatibilização do cargo de governador, momento em que Campos poderá andar mais pelo País e se tornar mais conhecido. "Na hora que fechar a chapa com a Marina, quando se descompatibilizar do governo e quando um número maior de pessoas perceberem que ele é candidato, naturalmente será beneficiado com isso", disse.

Para ele, a pesquisa deixou claro também que uma "grande parcela" da população quer mudanças no País e quem mais vai se identificar com esse sentimento será a chapa Eduardo Campos-Marina. "Eu percebo isso nitidamente, que há um desejo muito forte de alternância de poder. Acho que o governo não está bem, os indicadores econômicos não estão bons e o perfil de pouco diálogo da presidente não ajuda. Você tem um esgotamento e um desejo de mudança", afirmou o senador.

Mesmo com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, marcando 14% das intenções de voto num dos cenários testados pela pesquisa, Rollemberg disse acreditar que ele não sairá candidato. "É natural por uma exposição grande, mas não se sustenta. É uma candidatura sem partido sem base social. Acho que temos que analisar o quadro que realmente vai ser o quadro na eleição", concluiu.

Fonte: Jornal do Commercio (PE)

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