quinta-feira, 27 de março de 2014

Em programa de TV e rádio, Eduardo Campos usa Petrobras para elevar críticas à Dilma

Pernambucano diz que estatal está desvalorizada e é ‘meia Petrobras’

Nos 10 minutos de programa, que será exibido nesta quinta-feira, Campos e Marina aparecem lado a lado

Paulo Celso Pereira - O Globo

BRASÍLIA - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência, acentuou o tom das críticas à Dilma Rousseff e atacou a gestão da Petrobras no programa de TV e rádio de seu partido, que vai ao ar na noite desta quinta-feira. Campos aparecerá ao longo dos 10 minutos do programa em um diálogo com a ex-senadora Marina Silva, que deverá ser vice em sua chapa.

- Eu que vi em 2010 a presidenta Dilma defender a Petrobras, dizer que o adversário dela iria privatizar a Petrobras e, três anos depois, vejo a Petrobras valer metade do que valia. Ou seja: tem meia Petrobras. E dever quatro vezes mais do que devia - diz Campos no vídeo.

Para se proteger das críticas do PT de que o PSB integrava o governo até setembro do ano passado, inclusive indicando nomes para dois ministérios, o governador de Pernambuco ressalta ter alertado a presidente Dilma sobre problemas na gestão e volta a atacá-la:

- Nós chamamos atenção para isso desde o primeiro momento, mas o governo não quis ouvir. Essa coisa de governo que não ouve é muito complicada porque governante que não ouve dá as costas para o povo.

Já no fim do programa, o socialista tenta diferenciar a gestão de Dilma da administração do ex-presidente Lula, da qual o pernambucano foi ministro e sua legenda ocupou cargos.

- Ela teve a oportunidade de chegar à presidência da republica e de receber o legado do presidente lula com quem nós trabalhamos e ela poderia ter feito pelo Brasil aquilo que ela se comprometeu, que era seguir melhorando o brasil. Não desmanchando o que estava sendo feito e fazer o que restava fazer.

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