sexta-feira, 14 de março de 2014

Para Raul Henry, PMDB deve continuar radical contra Dilma

Deputado federal e candidato a vice-governador afirma que há "um conjunto de fatores" que indicam a irreversibilidade do quadro contra a presidente

Jumariana Oliveira

Da ala contrária ao apoio ao governo Dilma Rousseff (PT), o deputado federal Raul Henry (PMDB) - candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Paulo Câmara (PSB) - afirmou nesta quinta-feira (13) que há uma tendência de o PMDB da Câmara dos Deputados continuar agindo de forma radical com a presidente. Nas duas últimas sessões, o partido contribuiu no sentido de impor derrotas ao governo, capitaneando ações do "blocão" formado por oito legendas da base e uma da oposição, todas insatisfeitas com a condução de Dilma na reforma ministerial.

Na última quarta-feira (12), os deputados aprovaram convocações de ministros para prestar esclarecimentos no Congresso Nacional. “Essa tendência deve perdurar. Há um conjunto de fatores que indicam para a irreversibilidade desse quadro”, afirmou o deputado. Ainda segundo Henry, há também uma possibilidade de o partido liberar as lideranças partidárias na eleição presidencial. Nesse cenário, o tempo de TV do PMDB poderá ser dividido entre todos os candidatos.

De acordo com o deputado, atualmente há no partido três alas, todas elas desfavoráveis à aliança com Dilma. “A primeira é daqueles que tem o perfil ideológico, que já não votaram na presidente. A segunda é a daqueles que tem dificuldades com o PT nos Estados e a outra é dos que participam do governo, mas estão insatisfeitos com a aliança, porque apenas o PT conduz o as decisões”, afirmou.

Fonte: Jornal do Commercio (PE)

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