domingo, 25 de maio de 2014

Panorama político – Ilimar Franco

- O Globo

Canteiro de obras esportivas
Depois da Copa e das Olimpíadas , o Brasil continuará um canteiro de obras esportivas. Em 2019, Brasília vai ser sede dos Jogos Universitários Mundiais, a Universíada. Estão previstos R$ 2,2 bi em investimentos. Serão oferecidos milhares de empregos para construir uma vila para receber 10 mil atletas, reformar o Centro Olímpico da UnB e o Complexo Aquático Cláudio Coutinho.

Empregos e turismo
Durante 15 dias, em 2019, Brasília vai receber pelo menos 10 mil atletas universitários. A última Universíada foi disputada em Casan (2013), no Tartaristão, na Rússia. Para o evento, foram construídas uma Vila Universitária (alojamento), um Centro de Treinamento e 36 arenas para competições, das 64 necessárias. Foram vendidos cerca de um milhão de ingressos e, paralelo às competições, foi montada uma agenda cultural, com sessões de teatro, cinema, exposições e oficinas de artes, além de shows musicais. Está no horizonte a geração de milhares de empregos temporários e o fomento de turismo para um público jovem e que não conhece o Brasil.

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“A gente fica perplexo. A Copa e as Olimpíadas são janelas de oportunidades. Não sei de onde vem esse clima de ódio e ira”
Vinícius Lages
Ministro do Turismo, sobre os críticos e os que são contrários à Copa no Brasil
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Defasagem da legislação local
O governo atribui parte dos problemas de banda larga às legislações municipais. Há muitas restrições para a instalação de equipamentos e torres. Elas não consideram a evolução tecnológica. A mais amarrada é Porto Alegre.

Cadê a Petrobras?
Quando esteve com a presidente Dilma, o presidente do COI, Thomas Bach, demonstrou preocupação com a garantia do fornecimento de energia no Rio nas Olimpíadas. O dirigente esportivo também disse que não entendia o fato da Petrobras não patrocinar o evento. Ele disse que é hábito o apoio da principal empresa do país.

O poder e a bola
Estão confirmados para a Copa Angela Merkel (primeira-ministra alemã), John Biden (vice dos EUA), Michele Bachelet (presidente do Chile), Pedro Coelho (primeiro-ministro de Portugal) e Goodluck Jonathan (presidente da Nigéria).

O peso dos nanicos
As candidaturas nanicas estão fazendo diferença nesta fase da eleição. No Datafolha, os nanicos têm juntos 7%. Numa simulação de votos válidos, isso corresponde a 9,21%. No Ibope, eles tiveram 5%. O que em votos válidos dá 6,57%. Esse desempenho está inflado, pois no pleito de 2010, os nanicos obtiveram 1,15% dos votos válidos.

Os puxadores
Em São Paulo, estão praticamente definidos os puxadores de votos à Câmara este ano: No PT, será o ex-presidente do Corinthians André Sanchez; no PRB, Celso Russomano e Doctor Ray; no PSC, Marcos Feliciano; e no PR, Tiririca.

Em construção
Os demais partidos estão em fase de definições. O PMDB quer convencer a atriz e apresentadora Luíza Mell a concorrer a deputada federal. Os tucanos incentivam José Serra e no PSD não se descarta a candidatura de Gilberto Kassab.

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O governador Cid Gomes (CE) reuniu 20 partidos na sexta para debater a sucessão e avaliar seu governo. Convidado, o PMDB não foi.

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