terça-feira, 20 de maio de 2014

PSDB abre fogo contra PT

• Sob o comando de Aécio Neves e com fortes críticas ao governo, tucanos oficializam a candidatura de Pimenta da Veiga e do vice Dinis Pinheiro (PP) ao governo de Minas e a de Antonio Anastasia ao Senado

Bertha Maakaroun e Isabella Souto – Correio Braziliense

BELO HORIZONTE — Com um discurso de campanha que mira os temas nacionais, faz críticas à "omissão do governo federal" em promover investimentos no estado e ataca a "ineficiência" administrativa do PT, foi lançada ontem, no ginásio do Cruzeiro Esporte Clube, a chapa majoritária do PSDB ao governo de Minas Gerais, em evento que reuniu, além do governador Alberto Pinto Coelho (PP) e o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, cerca de quatro mil pessoas entre prefeitos, vereadores, líderes regionais, deputados estaduais, federais e militantes dos 18 partidos que compõem a coligação.

Encabeçada pelo ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-ministro das Comunicações Pimenta da Veiga (PSDB), foram anunciadas as candidaturas a vice-governador de Dinis Pinheiro (PP), presidente da Assembleia Legislativa, e do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) para a cadeira do Senado. A retórica discursiva da campanha estadual do PSDB está afinada com a candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República: reforça os símbolos de "mineiridade" e dá um tom nacional ao debate dos problemas que afetam o estado.

Críticas
Os pré-candidatos aproveitaram o evento para enfatizar a capacidade tucana de gestão e a necessidade de investimentos em infraestrutura, saúde, educação e transporte. Antonio Anastasia foi enfático. "Chega de corrupção, ineficiência e descompromisso", disse, em referência ao governo federal. "É hora da saúde, da segurança, da educação e do bom transporte."

Na mesma linha, o presidenciável Aécio Neves, último a discursar, afirmou que Minas Gerais está ao lado da "ética, seriedade e trabalho" e que sua eleição para presidente significará o fim do "nefasto aparelhamento da máquina pública". Aécio voltou a criticar a propaganda partidária do PT, veiculada nas emissoras de rádio e televisão desde a semana passada. As peças publicitárias do PT fazem referência a indivíduos que prosperaram e se "veem no passado" em situação adversa, sugerindo que, se a legenda não for reeleita, haveria um retrocesso social. "O PT assume um atestado de fracasso. O partido está há 12 anos governando o Brasil e ao final não tem nada a mostrar, a oferecer. O que tem é apenas o pessimismo e o medo", afirmou.

"O partido está há 12 anos governando o Brasil e ao final não tem nada a mostrar, a oferecer. O que tem é apenas o pessimismo e o medo"

Aécio Neves (PSDB), pré-candidato à Presidência

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