terça-feira, 3 de junho de 2014

Diário do Poder – Cláudio Humberto

Jornal do Commercio (PE)

• Cartão corporativo torrou R$ 15,2 milhões em 2014
O governo Dilma ultrapassou a marca dos R$ 15,2 milhões em gastos com os cartões corporativos nos primeiros quatro meses ano, segundo o Portal Transparência. O gabinete da presidenta torrou sozinho R$ 2,5 milhões, gastos sempre protegidos por sigilo. Somando-se a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e outras secretarias do Planalto, a conta sobe para R$ 5,1 milhões. Tudo sob “segredo de Estado”.

• Maior gastador
Em razão da Polícia Federal, o Ministério da Justiça é o segundo maior gastador do Brasil com cartões corporativos: R$ 3,2 milhões até abril.

• Desculpa é segurança
O gabinete de Segurança Institucional da Presidência torrou R$ 229 mil até abril deste ano. Nenhuma de suas despesas é contabilizada.

• Bolsa e cartão
Quem tem Bolsa Família, não precisa de cartão: o Desenvolvimento Social e Combate à Fome teve a menor despesa com cartões, R$ 463.

• Extraviada
Dilma defendeu os atrasos nas obras de infraestrutura dizendo que o turista “não vai levar a Copa na mala”. Se ela for roubada, faltou dizer.

• Brasil continua dando vexame na política externa
O Itamaraty só tem feito escolhas erradas, ao definir prioridades para a política externa. As diretrizes estabelecidas para América do Sul pelos últimos três ministros (Celso Amorim, Antonio Patriota e Luiz Alberto Figueiredo), na prática meros subordinados do aspone Marco Aurélio Garcia, elevaram à condição de “parceiros estratégicos” países que são a vergonha econômica e política da região: Argentina e Venezuela.

• Política de balelas
As embaixadas brasileiras na África, sem pessoal e recursos, mostram que é uma balela a “prioridade” anunciada para aquele continente.

• Mero importador
Se cresceu o comércio com a África foi porque o Brasil se transformou em importador de petróleo de Angola e da Nigéria. Mais nada.

• Prioridade errada
No resto do mundo, a grande prioridade da política externa brasileira é o Brics, cujos países, à exceção da China, estão quase quebrados.

• Aécio à frente, no DF
Pesquisa do Instituto Dados entre 24 e 30 de maio no DF mostra que o tucano Aécio Neves abriu vantagem em relação a Dilma Rousseff (PT): 24,5% contra 18,9%, saindo da margem de erro de 1,8%. Eduardo Campos (PSB) tem 10%. Pesquisa registrada no TSE: nº BR 138/2014.

• Cheira à pizza
Os mais de 540 requerimentos da CPMI da Petrobras já anunciam a grande “pizza” que está sendo assada por siglas da base e da oposição, que ampliam as vertentes para protelar as investigações.

• Palavra de xerife
A participação do PCC com os black block para promover o caos na Copa, revelada pelo Estadão, foi antecipada em janeiro na coluna pelo juiz federal Odilon de Oliveira, que insiste no monitoramento total nas cadeias: a facção pode atentar até contra autoridades estrangeiras.

• Dor de cabeça
O chanceler Luiz Alberto Figueiredo passou o sábado (31) pesquisando com assessores os alvos do ataque dos hackers ao Itamaraty, para se defender na imprensa de eventuais vazamentos de papeis “top secret”.

• Sabem de nada
O ex-espião Edward Snowden se disse surpreso na entrevista ao “Fantástico”, com o governo brasileiro nunca ter recebido seu pedido de asilo. Bingo! Foi hackeado pela Agência Brasileira de Inteligência (sic).

• Cenário fluminense
Pré-candidata ao Senado na chapa de Lindbergh Farias (PT), a líder do PCdoB, Jandira Feghali (RJ) encontrará sexta-feira (6) o ex-presidente Lula, em São Paulo, para tratar das eleições no Rio.

• Vítimas
Em conferência no Irã com parlamentares de 32 países, Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) defendeu incluir na carta final a liberdade de imprensa na Síria: “Há muitas vítimas jornalistas no conflito interno”.

• Fogo amigo
Considerado arrogante, o ex-chefe de gabinete do deputado André Vargas (PR), Lourimar Rabelo, foi bombardeado por torpedos da liderança do PT acusando-o de “pé-frio” na desgraça do então chefe.

• Pensando bem…
…Edward Snowden já tem parceiro no site da Interpol se o Brasil lhe der asilo: o neopetista Paulo Maluf.

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