quinta-feira, 23 de julho de 2015

Para Aécio, ajuste fiscal ainda é incerto e não será rápido

- O Estado de S. Paulo

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que a revisão para baixo da meta de superávit primário é mais uma prova da incapacidade do governo Dilma Rousseff para cumprir compromissos assumidos. Em nota, o tucano disse que a decisão decorre de "inúmeros e repetidos erros na condução da política econômica nos últimos anos".

"A medida já era esperada e demonstra que, ao contrário do que havia sido divulgado pelo governo federal, o ajuste ainda é incerto e não será rápido. O cenário para os próximos anos é de um ajuste fiscal difícil e que exigirá um aumento do superávit primário ao longo dos próximos três anos", criticou Aécio.

Senadores dabase aliada afirmaram, no entanto, que a mudança da metafiscal é um "sacrifício necessário" a se fazer no momento. Segundo os parlamentares, a acentuada queda de arrecadação e a recessão econômica justificaram a iniciativa do Executivo de propor logo ao Congresso a alteração da meta fiscal. Eles afirmaram que, apesar das dificuldades, a proposta deve passar no Legislativo.

Mas Eduardo Cunha, presidente da Câmara, chamou de "absurda" a redução da meta. "Não achoboaaredução da forma nem do tamanho que foi feita", comentou. O peemedebista lembrou que o ano está sendo marcado por mais cortes no Orçamento e forte retração da economia.

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